Na base do sufoco, contra tudo e contra todos. Parabéns, Peixinhos!

Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

Fala Torcida Santista! São Paulo amanheceu com forte calor nesta manhã de sábado. E logo cedo já tinha um clássico e uma final pela frente, no aniversário da cidade. Santos e Corinthians jogaram no Pacaembu agora pouco, e o melhor time da competição foi coroado com justiça. Com um jogo emocionante na segunda etapa, Santos marcou dois no primeiro tempo, fechou sua campanha pela Copa São Paulo com 100% de aproveitamento e de quebra levou o bi-campeonato da Copinha, o terceiro da história alvinegra.

Antes da partida

Mesmo o Peixe detendo a melhor campanha da competição, mil vezes superior a de seu rival, a decisão da FPF prevaleceu ao "queridinho" do estado. Mando de campo para o Corinthians, com 70% do estádio pertencendo a sua torcida. Tobogã e arquibancada atrás dos gols era o lado santista.

O Santos para essa partida contava com um patrocinador master: a Suvinil, que já patrocinou o clube nos anos 80, estampou novamente o manto alvinegro, ganhando espaço no peito e costas. A escola de idiomas CNA, a mais nova parceira do Santos,  também marcava presença nas mangas.

Contando com a volta de Diego Cardoso e Naílson, os Meninos da Vila entraram em campo com: João Paulo, Daniel, Paulo Ricardo, Naílson e Zé Carlos; Lucas Otávio, Fernando Medeiros e Serginho; Jorge Eduardo, Diego Cardoso e Stefano Yuri.

O jogo

No primeiro tempo, a partida foi praticamente toda da equipe santista. Pressionou mais, soube se defender das investidas do adversário e atacou como sempre fez na competição. Diego Cardoso era o cara que os jogadores buscavam para fazer o passe. As chances eram criadas pela esquerda com o camisa 7, e o gol estava próximo de acontecer.

E como foi falado no texto da partida contra o Atlético Mineiro, o Santos faz seus gols em momentos fundamentais da partida. Aos 21 minutos, os Meninos da Vila trataram logo de abrir o marcador quando Serginho disputou bola pela direita, que sobrou para o artilheiro Stéfano Yuri bater na saída do goleiro corintiano e, antes que a bola entrasse no gol, Diego Cardoso aparece e dá um leve toque pro fundo da rede. O gol saiu, a torcida pulou e o placar mostrou: Corinthians 0, Santos 1.

Mesmo com o gol, o Santos não largou o osso e continuou atacando o Corinthians e não deixando o adversário jogar. Alguns segundos após a parada técnica, por conta do forte calor em São Paulo, aos 30 minutos Serginho foi lançado a frente do ataque, ficou cara a cara com o goleiro e bateu firme para marcar o segundo gol do time na partida. Mais uma vez, o placar mostrava em números o que era notório sem eles. Superioridade santista na primeira etapa: Corinthians 0, Santos 2.

O segundo tempo voltou e o jogo começou mais agitado, com o Corinthians precisando do resultado e tentando diminuir o placar. Já o Santos, mantinha sua marcação e jogava no erro do adversário, buscando uma jogada para praticamente liquidar a partida. Boas chances de gol para cada lado, jogo mais movimentado e os Meninos da Vila jogando com o tempo da partida debaixo do braço, com a já conhecida tranquilidade da equipe alvinegra.

Em bobeira marcada na frente do Santos, com Diego Cardoso perdendo ótima jogada de finalizar a partida, o Corinthians diminuiu o placar com Malcom. Agora restava ainda mais tranquilidade dos meninos e frieza na hora de chegar a frente do gol.

O jogo ficou ainda mais emocionante com o gol, com o Corinthians perdia várias chances seguidas, levando os santistas (inclusive eu) a seguidos sustos. Era um final de jogo para poucos! Teve de tudo nos últimos minutos: briga entre os jogadores, expulsão do goleiro corinthiano e do zagueiro santista, juizão dando acréscimo como se fosse água... O time cansou, mas conseguiu realizar o feito! Final de partida, e o placar não mentia: Corinthians 1, Santos 2.

A campanha

O Santos foi impecável em toda competição. Nos 8 jogos, marcou gols em todos (ao menos dois por partida) e foi disparado o melhor ataque e defesa da competição (29 gols marcados e apenas 3 sofridos). Em cinco partidas dentro da Vila Belmiro, a torcida abraçou o time e jogou junto em todas as partidas. Longe do alçapão, foi a vez de se encontrar na Arena Barueri, onde novamente a torcida acompanhou e se fez presente. Grande destaque para Lucas Otávio, capitão da equipe e um dos principais jogadores do meio campo santista. O time inteiro conseguiu brilhar, cada atleta em seu momento. João Paulo, que foi contestado no início da competição, conseguiu segurar a bronca nos jogos contra o Galo e Galinhas. No ataque, Diego Cardoso e Stéfano Yuri decidiram com seus 17 gols somados. 

Análise Tática do Santos na Copinha - Por: Rai Monteiro

Melhor campanha, oito vitórias em oito jogos, 29 gols marcados e apenas 3 sofridos. Melhor ataque, melhor defesa. Melhor time, o titulo da Copinha, o celeiro de novos talentos, está muito bem representado no "bi-tri" do Santos de Pepinho, filho do ex-jogador do Santos, Pepe. 

O 4-2-3-1 intenso e variável do Santos

Santos simples e ofensivo. O 4-2-3-1 consagrou Serginho, o articular central e cérebro do time, que fez o segundo gol com a calma e a tranquilidade de um veterano frente ao goleiro; Diego Cardoso o ponta esquerda que infernizou o sistema defensivo corintiano durante o jogo e abriu o placar na jogada do também ótimo Stefano Yuri; camisa de centro avante, tamanho de centro avante, mas em muitos momentos posicionamento de atacante, recuando para ajudar na armação e entrando em velocidade para concluir. Destaques também para os alas, Daniel Guedes e Zé Carlos, bons no apoio e na marcação.


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Autor: Anônimo

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