Flamengo, 119 anos de glórias!



17 de novembro. Data normal para alguns, alguns mesmo, pois para a maior torcida do Brasil é algo muito especial, é o aniversário da sua maior paixão, o Clube de Regatas Flamengo.
Começando apenas como um clube de remo no ano de 1895, mas que logo depois tornou-se um clube com diversos esportes, dentre eles o futebol, o Flamengo completa oficialmente 119 anos nesta data, 119 anos de muitas histórias, de muitas glórias, conquistas e felicidades.

O que falar do Flamengo? Para mim esse clube se resume em duas palavras: Amor e Orgulho. Clube que revelou para o mundo um dos maiores jogadores do mundo e hoje ídolo do clube, Zico. Vários outros grandes jogadores brasileiros e estrangeiros também vestiram o manto rubro-negro, como Júnior, Adílio, Tita, Andrade, Bebeto, Nunes, Petkovic, Romário, Ronaldinho Gaúcho, Léo Moura, Paulo Nunes etc. Dono da maior e mais apaixonada torcida do Brasil e uma das maiores do mundo, quando pensamos em Flamengo, vem logo à nossa mente a palavra “gigante”. Eles tentam, mas nunca serão iguais a gente.

E para homenagear esse clube que tanto amo eu resolvi contar para vocês como que esse amor e essa torcida me conquistou.

Tudo começou no dia 26 de julho de 2006. Final da Copa do Brasil. Em campo mais do que dois times, dois rivais, Flamengo x Vasco. A primeira final entre dois clubes de um mesmo estado na competição.

Tinha 8 anos, não ligava muito em ver futebol na televisão, gostava apenas de jogar, não tinha paciência alguma de ver noventa minutos de futebol. Mas aquele dia foi diferente.

Meu pai, flamenguista como é, estava intensamente apreensivo com o jogo. O Flamengo vinha de duas finais de Copa do Brasil, dois vices, o time precisava vencer aquela competição e logo em cima do seu maior rival.

Eu sem ter nada pra fazer, sentei-me em frente a TV para ver o jogo, o que queria mesmo era ouvir o narrador da TV gritando gol, não importava pra quem fosse o gol, ficava impressionado com o fôlego dele. Coisas de criança.

Acabou o primeiro tempo da primeira partida. “Poxa, nada de gol, que coisa sem graça”, falava. Mas logo mais o Obina (melhor que Eto’o) calou minha boca, aos 14’ do segundo tempo depois de um escanteio pra área, a bola sobra no pé dele, que manda de primeira pro fundo das redes. Placar aberto, festa aqui em casa, via meu pai comemorar e peguei o embalo, naquele momento o Flamengo já estava me conquistando.

Logo em seguida veio o segundo, não deu tempo nem de respirar. 2 a 0, Luizão de cabeça em um cruzamento preciso do Léo Moura. “Que beleza! Estamos ganhando”.

Com o fim do jogo, disse um “Ganhamos!” para pai.

“Calma, é só o primeiro jogo”, ele retrucou com um sorriso no rosto.

No jogo de volta só veio a confirmação do que eu tinha certeza e que pai também tinha, mas não afirmava. Com um gol de Juan no primeiro tempo, o Mengão levantou a taça de Bicampeão da Copa do Brasil em cima do Vasco. Eu? Já comecei a ligar a TV nas quartas e domingos para ver o rubro negro na TV, e a partir de então o amor só foi crescendo.

Obrigado por tudo, Flamengo! Se tem uma coisa que tenho orgulho é torcer por você, MAIOR DO MUNDO.

Deixando minha história, os nossos companheiros de C11-Flamengo, João e Maurício, decidiram revelar para a gente como tornou-se membro da nação rubro-negra. Confere só:

“Virei Flamengo muito por conta não só do meu pai, mas de toda a família. Ele, de pai flamenguista e mãe "americana", escolheu o caminho rubro-negro assim como outros 2 de seus 3 irmãos. Minha mãe, mesmo baiana, sempre torceu pro Flamengo. Minha irmã seguiu a mesma linha. Sempre tive a oportunidade de escolher: com apenas 2 anos fui morar em Minas Gerais, então a possibilidade de virar cruzeirense ou atleticano existia. Mas o lado do time do Rio de Janeiro falou mais alto. Antes de voltar pro RJ minha turma era sempre assim: eu, um amigo flamenguista e todo o resto da sala Cruzeiro ou Galo. Ainda passei por Santos, em 2009, ano que desfrutei sozinho na frente de meus antigos colegas o título de Hexacampeão Brasileiro. Agora, de volta a cidade maravilhosa, sempre que consigo vou aos jogos acompanhar o time, e essa paixão pelo rubro-negro só cresce. A vida me fez Flamengo, e eu fiz do Flamengo a minha vida. Parabéns, Mengão, eu te amo!

Maurício

“Como eu virei flamenguista... talvez eu não tenha virado ou passei a gostar com o passar dos anos, é algo que já nasceu comigo. Desde pequeno já era um torcedor maluco. Mas, sem sombra de dúvidas, 2001 foi o maior responsável por eu ser Flamengo. Depois daquele dia, senti que a minha vida teria que ser dedicada ao Flamengo, foi ali que vi que eu não sou nada sem o meu Mengão.

João

É isso, rubro negros, essa foi a nossa pequena homenagem aos 119 anos do Flamengo.

SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS!
Compartilhar no Google Plus

Autor: Unknown

    comentar com Facebook