Voltei pra 2013 e para o Independência

(Reprodução: RedeTV)
Futebolisticamente, um dos momentos que mais me abalou no ano passado foi aquela Libertadores. O São Paulo não disputava a maior competição do continente desde 2010, então esse espaço de três anos no coração do (praticamente generalizando) orgulhoso torcedor são paulino foi uma ferida profunda. Mas estávamos de volta, com a base do time de 2012, campeão da copa Sul-Americana, dava pra se iludir um pouco! Mas veio a famosa "Arapuca" do Juvenal e Jô, Ronaldinho, Bernard e Tardelli resolveram para o Galo, campeão das Américas.

Hoje, nenhum dos quatro estavam na partida, mas o sentimento era parecido. Depois do Tricampeonato do time do Muricy, a situação de voltar a disputar um título como esse era animadora, era de novo, o Tricolor num cenário que possibilitaria voltar a conquistar um título que foi parte da nossa dinastia. Bastava permanecer vivo, igual a 2013. E durante um certo tempo realmente parecia que dava, depois de vitórias, ataque fulminante, quarteto fantástico, tudo o que tem direito. Mas de novo, paramos no Atlético-MG. Hoje torcedor, escrevo aqui que joguei a toalha, já me contento com a vaga na Libertadores. 

Começando o jogo, os mineiros começaram com Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Edcarlos, Alex Silva; Leandro Donizete, Dátolo, Maicossuel; Luan, Carlos e André. Os visitantes por sua vez tiveram como titulares Rogério Ceni, Hudson, Edson Silva, Antonio Carlos, Reinaldo; Denilson, Maicon, Michel Bastos, Osvaldo; Pato e Alan Kardec.

Nos primeiros minutos via-se um jogo interessante, onde o Atlético abusava da marcação sob pressão, sufocando os defensores são paulinos, aproveitando-se do fator Independência. O São Paulo porém teve uma grande chance nos primeiros minutos, logo aos 8 para ser mais exato, quando Osvaldo chutou desequilibrado e Victor fez boa defesa. O cearense aliás, foi uma das peças mais acionadas do time, com espaço no seu setor. No entanto, o camisa 17 não teve muito sucesso na execução de suas jogadas.

O jogo não teve muitas chances até os minutos finais, quando Dátolo e Michel Bastos soltaram fortíssimos chutes de fora da área, bem defendidos pelos goleiros.

Os times foram pro intervalo sabendo, ao mesmo tempo o Cruzeiro estava perdendo do Flamengo no Maracanã, dando esperanças para os visitantes de encurtar a vantagem para quatro pontos e podendo sonhar ainda com o hepta, coroando assim o último ano de Rogério Ceni. E bom, no segundo tempo pareceu que quem sonhava com o título eram os mandantes. A pressão foi imensa e o gol era apenas questão de tempo. Até que aos 27 Luan ficou cara a cara com o goleiro e fez o gol que matou o jogo.

O lado positivo é que o Cruzeiro perdeu mesmo, tomou um belo 3 a 0 no Maraca, mantendo a diferença em sete pontos ainda. A má é que Valdivia nos minutos finais deu a vitória ao Internacional, novo vice-líder do Campeonato Brasileiro de 2014, um afrente do Gigante do Morumbi que hoje não se portou como tal.

Para quem ainda se ilude, no próximo sábado enfrentaremos o Bahia no Morumbi, enquanto o Cruzeiro jogará outra partida fora de casa, contra o Vitória. Somente o fator casa me faz acreditar que a Raposa pode tropeçar, mas ainda parece inviável. Mas torcedor foi feito para acreditar, então vamos ver no que dá., porque acreditar é uma coisa, ser bobo é outra.

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Autor: Allan Jones

Projeto de hipster que vive negando o rótulo. Viciado em música boa e em esportes de qualidade. Atleti desde 2008 (chupem modinhas), Chelsea, 49ers, Celtics e claro, o São Paulo, o que interessa no final das contas. Escritor do C11 e do Britfoot.
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