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Robinho meteu dois gols, dançou, deu caneta e... foi expulso! (Site: Twitter / Foto: De alguém preciso) |
É um raro momento agregado a este texto, pois assistir um jogo de futebol que tenha o Santos de um lado, com vitória fora de casa, futebol agradável e coletividade destacável, é digno de aplausos. Não que tenhamos visto um futebol à la Patito, com cualidad, ou algo exemplar na modernidade. Foi um bom futebol, tanto do Santos, como do Botafogo. Enfim, saímos do Maracanã com uma vitória de 3 (Robinho [2x] e Geuvânio) a 2 (Gabriel e Zeballos), podendo ser 3 a 1 e com Robinho no próximo jogo.
Vladimir, Edu Dracena e David Braz:
O medo estava reinando o cérebro dos santistas, antes do jogo. Já estávamos fazendo as contas para o jogo de volta, de quanto teríamos que ganhar. Mas não, foi diferente. Vladimir levou lá seus golzinhos (válidos e inválidos), mas foi tranquilo, sem erros. Dracena e Braz, principalmente o segundo, foram amáveis na defesa, não deixando passar uma bola sequer. Liderança em dobro.
Cicinho e Mena:
Acéfalos. O Cicinho pode atacar, acertar algumas coisas (como a assistência de calcanhar no gol do Robinho), mas não tem condições nenhuma de ser lateral. No mínimo ala, sem pensar na defesa. Mena, por sua vez, pode marcar um pouco melhor que Caju e Zeca, mas, mesmo assim, é um funil. Quando consegue apertar, sempre tem um buraco para o zagueiro acoplar. No ataque, mesmo pós-Copa, não atinge 20% de eficiência dos seus reservas.
Alison, Arouca e Lucas Lima:
Quando o Alison não aplica suas doenças de rasgar a bola, jogador, campo, planeta terra etc, ele vai bem. Nem aparece de tão bem. Arouca é o de sempre, regular e tranquilo. Lucas Lima é um monstro, mesmo perdendo uns golzinhos fáceis. Foi bastante marcado, mas foi inteligente para sair da marcação, usar seu controle de bola e puxar alguns contragolpes.
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Vem, Deusvânio, vamos dançar! Só faltou o Gabriel e Patito nesse meio aí (Site: SporTV / Foto: Não identificado) |
Geuvânio, Leandro Damião e Robinho:
Lembra daquele caveirinha que anda torto, dá uns “dibres” loucos e deixam os manos na cara do gol? Então, ele voltou. Voltou metendo gol, voltou titular, voltou à Era Geuvânio Ronaldo. Leandro Damião é o mesmo, pouco se movimenta, pouco produz. Deu até uma força na parede, segurou uns marcadores, deu uma assistência e também errou domínios, reclamou das bolas que não chegavam e é isso. Não posso deixar de falar que o Gabriel seria mais útil e ainda meteria uns gols no final do jogo. Robinho é Robinho, Robinho é importante, Robinho sabe meter gol e tirar onda dos outros. Robinho virou um peladeiro dos bons. Não queria jogar dois jogos em dois dias, resolveu ser expulso e desfalca o time na partida de volta. Thiago Ribeiro ou Patito em seu lugar?
Patito, Alan Santos e Caju:
O menino que masca chiclete e joga bola ao mesmo tempo, tentando associar o que é chute e passe, retornou. Terceiro jogo, terceiro bom jogo, terceiro bom jogo que eu abracei minha televisão. Talvez até roube uma vaguinha no jogo de volta, pois Robinho não estará presente, Thiago Ribeiro retornando... vamos ver. Alan Santos é nojento, não merece opinião. Já o Cajuzinho “Botafogo” na lateral, mas é falho na defesa. Tem bom passe, não é burro e sabe correr.
Enderson Moreira:
Estava tudo bem, mas resolveu cagar a partida colocando Alan Santos no lugar do Geuvânio. Primeiro que o Deus do futebol, o Deusvânio, não precisava nem sair. Segundo que o Gabriel que deveria entrar. Terceiro que a porra do 4-4-2 não funciona, o time recua demais, fica improdutivo.
Mas foi um futebolzinho legal, gostoso de ver. Jefferson, goleiro de seleção, ajudou um pouquinho. O chute do Geuvânio foi tão fraco que conseguiu deslocar o dedinho da mão do goleiro botafoguense. Boa vitória, espero que seguimos nessa pegada. Pena que tem tudo para dar errada. Ah, e confira os gols da partida abaixo:
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