Tenho visto por aí, muitos torcedores de times que ganharam a Libertadores, depois de 2000, dizer que da sua criação até os anos 90, a competição era fácil e não valia nada. Então fui buscar os mitos e as verdades sobre essa velha história.
Verdade que o futebol brasileiro não dava tanta importância a Libertadores como nos dias de hoje, porem isso não faz que o torneio seja mais fácil,menos ainda desvaloriza a conquista.
Vamos as explicações...
Naquela época, apenas o futebol brasileiro desvalorizava a Libertadores, por esse motivo os maiores campeões são argentinos e uruguaios, eles e outros países levavam muito a sério a Libertadores, fazendo dela um torneio difícil de se conquistar.
A Libertadores nessas épocas, eram como uma guerra, principalmente nos jogos fora do Brasil. Se você acha a competição desorganizada hoje, tente imaginar sem antidoping, conforto e segurança. O que da muito mérito aos campeões.
O fato do brasileiro dar mais importância a Libertadores hoje, também não faz da competição mais difícil. Naquela época os melhores jogadores
Sul-americanos estavam em seus países, já que eram poucas as transferências para Europa. A maioria dos times eram base das seleções da América do Sul, como o River Plate que fez a final com o Cruzeiro, em 1976, em 1978 teria vários jogadores servindo a seleção, na Copa do Mundo.
Em 1997, também diziam ser um Libertadores fraca e fácil, mas dou o exemplo de dois times que participaram naquele ano. River Plate e Grêmio.
River Plate tinha o time base com: Germán Burgos; Hernán Díaz, Celso Ayala, Guillermo Rivarola (Berizzo) e Altamirano (Sorín); Escudero, Almeyda (Astrada), Cedrés (Gallardo) e Ortega (Sergio Berti); Crespo (Marcelo Salas) e Francescoli. Técnico: Ramón Angél Díaz.
O mesmo time campeão da Copa Libertadores da América em 1996, Campeão da Supercopa da Libertadores em 1997 e Tricampeão do Campeonato Argentino (1996-Apertura, 1997-Clausura e 1997-Apertura).
Grêmio tinha o time base com: Danrlei; Arce, Adílson (Mauro Galvão), Rivarola e Roger; Dinho, Luiz Carlos Goiano, Émerson (Arílson) e Carlos Miguel; Paulo Nunes (Nildo) e Jardel (Zé Alcino / Aílton). Técnicos: Luiz Felipe Scolari (1994-1996) e Evaristo de Macedo (1997).
Os mesmo campeões da Copa Libertadores da América em 1995, Campeão da Recopa Sul-Americana em 1996, Campeão Brasileiro em 1996, Bicampeão da Copa do Brasil em 1994 e 1997 e Bicampeão Gaúcho em 1995 e 1996.
Será que foi mesmo tão fácil assim?
A qualidade dos times de lá pra cá é muito inferior. Peñarol, Independiente, Racing Club, River Plate, Colo Colo e outros, não formam equipes fortes e competitivas a muitos anos.
Por fim, dou exemplo do Mundial de Clubes, os clubes Europeus, não dão tanta importância e isso faz a competição mais fácil? Desvaloriza a competição? Não!
Então torcedor, se orgulhe das conquistas passadas, pois não foram fáceis, nem de pouca importância.
Por: @AndersonCEC_
A qualidade dos times de lá pra cá é muito inferior. Peñarol, Independiente, Racing Club, River Plate, Colo Colo e outros, não formam equipes fortes e competitivas a muitos anos.
Por fim, dou exemplo do Mundial de Clubes, os clubes Europeus, não dão tanta importância e isso faz a competição mais fácil? Desvaloriza a competição? Não!
Então torcedor, se orgulhe das conquistas passadas, pois não foram fáceis, nem de pouca importância.
Por: @AndersonCEC_
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