Kagawa, o Tsubasa da vida real (Foto: Reuters)
O começo de jogo do time japonês foi excelente. A equipe envolvia os italianos com um "tiki-taka nipônico" e criava muitas chances. O domínio foi tamanho que, com um gol aos 21 (Honda, de pênalti) e outro aos 32 (Kagawa, em belo giro), o Japão fazia 2x0 na tetracampeã do mundo Itália.
Os italianos melhoraram com a entrada de Giovinco na vaga de Aquilani e equilibraram a partida. Apesar dos equilibrados últimos 15 minutos do primeiro tempo, os conterrâneos de Tsubasa mereciam o resultado até então e tomaram um balde de água fria com o gol de De Rossi aos 40, 2x1.
Na volta do intervalo, nenhuma das equipes sofreu alteração. No entanto, mesmo com os mesmos times em campo, o segundo tempo começou de maneira catastrófica para a seleção asiática. Em 7 minutos, a Itália virava a partida com gols de Uchida (contra) e Balotelli num pênalti discutível.
Foi numa falta lateral, aos 24 minutos, que os japoneses chegaram ao empate. Após boa cobrança de Endo, Okasaki cabeceou e deixou tudo igual em Pernambuco.
Foi então que o jogo ficou completamente aberto com chances para ambos os lados.Honda teve grande chance pouco tempo depois do gol de empate, mas esbarrou em grande defesa de Buffon. Hasebe também teve boa oportunidade, mas a mais impressionante sem dúvida foi quando Okasaki acertou a trave num chute de dentro da área e no rebote Kagawa incrivelmente acertou o travessão.
Após tantas chances perdidas, veio o castigo italiano. Giovinco marcou aos 40 e decretou a vitória da Azzurra.
Como destaques do jogo pelo lado japonês, fica principalmente o coletivo de uma seleção que chegou a colocar a poderosa Itália na roda, mas também é preciso lembrar da ótima partida de Kagawa e das belas apresentações de Honda e Nagatomo.
Autor: Nathan Vilela
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