(Foto: Ivan Storti/ LANCE!Press) |
É como se fosse Itu de novo. Jogo que antecede um clássico, Santos apresentando um futebol bem do mais ou menos, empatando (com gol do Damião, aleluia) até os 40 e tralalá até que em uma bola parada o camisa 8, em atuação fraca, aparece para salvar o Peixe.
Melhor ataque contra pior defesa. Goleada, certo? Errado. Um 2x1 até que pode se dizer sofrido com a defesa dando alguns sustos e o ataque sofrendo para furar a retranca do Sorocaba. Coisa boa além dos três pontos após aquela anomalia de jogo do fim de semana fica para o primeiro gol de Leandro Damião com a camisa do Santos. Jogou nada, mas serve de confiança para o SanSão de domingo.
Sem contar com os meninos da Vila Gustavo e Alan Santos, Oswaldo resolveu escalar dois outros pratas da casa em suas vagas e armou o Santos com: Aranha; Cicinho, Neto, Jubal, Mena; Leandrinho, Arouca, Cícero; Geuvânio, Thiago Robben, digo, Ribeiro e Damião. Os visitantes vieram com: Deola; Ivan, Thiago Costa, Danilo, João Paulo, Matheus; Fernando, Marcinho, Douglas Packer; Michel e Danilo Almeida.
Se eu fosse definir o primeiro tempo em duas palavras seria Douglas Packer. Só se ouvia o nome camisa do 8 do Atlético, parecia que tinha uns 16 dele em campo. Com o meio campo do Santos deixando crateras, Douglas Packer jogou como quis e criou as melhores chances do Galo Sorocabano. Do lado do Santos, as melhores chances vieram com cruzamentos. Uma com Jubal e duas com Cícero, as três obrigando Deola a boas defesas. Sim, contei tudo que aconteceu no primeiro tempo. Não, Leandrinho não teve cãibras ontem.
Falando no rapaz das cãibras ali, ele foi o sacrificado para a Oswaldia&Alegria na volta do intervalo. Oswaldo sacou Leandrinho e colocou o quarto atacante do time, Gabigol. E no primeiro lance saiu o momento mais esperado de 2014, talvez da década. Boa trama entre Cicinho e Gabigol em que o camisa 4 santista cruza, acha Geuvânio, que fura e a bola sobra para o homem de 42 milhões fazer o seu primeiro (de muitos, por favor) com a camisa de seu novo clube. E na comemoração, o Damião chorou. Eu também, mas era de desgosto com a improdutividade do time.
Aí beleza, ganhando de 1x0, quatro atacantes e a pergunta que pairava no ar era "quantos minutos até dar merda e o Atlético Sorocaba empatar?" A resposta foi "24 minutos". 1 minuto após Gabigol perder um gol cara a cara com o goleiro, buraco gigante na defesa santista que Danilo Alves aproveitou, chutou e viu a bola desviar em Neto e matar o goleiro Aranha. E no lance seguinte, quase vem a virada. Pixotada de Arouca, Ivan tira Aranha, fica com o gol limpo mas graças ao bom senhor Jesus Cristo ele bate mal e a bola vai para fora. Após isso, o peixe tentava pressionar mas sem sucesso. Defesa do Atlético muito bem postada e enfrentando um time não muito inspirado, tudo levava a crer que o empate seria o destino do jogo na Vila. Uma pena que o Cícero não gosta de empates. Aos 44, falta para o Santos na direita que Thiago Ribeiro coloca na cabeça do artilheiro do clube em 2013 salvar outra o peixe de um empate.
(Foto: Luiz Fernando Menezes/ Agência Estado) |
Agora o peixe tem páreo duro, tem um SanSão no Morumbi no domingo podendo ajudar seu algoz Penapolente a encaminhar o título, se é que podemos chamar assim, do grupo A do campeonato paulista. Para essa partida, Oswaldo contará com as voltas de Gustavo Henrique e Alan Santos, que cumpriram suspensão na noite de quinta.
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