O sonho do bicampeonato da Copa do Brasil morreu na mesma
Curitiba em que o título foi conquistado na temporada passada. O Palmeiras
perdeu para o Atlético-PR por 3 a 0 e foi eliminado logo nas oitavas de final,
após vencer na ida em São Paulo por 1 a 0.
Foto: Joka Madruga / Futura Press |
Desde a preleção, mostrada ao vivo pelo SporTV3, o torcedor
podia ficar preocupado. O discurso era de que a vantagem de 1 a 0 era boa e a
orientação aos jogadores era segurar a bola, valorizar arremessos laterais,
etc. Estava na cara que não iria dar certo. O Palmeiras não jogou. E ainda
entrou em campo com o psicológico mal preparado.
Pelo que conheço desse time, ele não iria conseguir fazer
nada mesmo, assim como não fez. Tomou um gol que não se pode tomar de jeito
nenhum após uma bola jogada na área através de uma cobrança de lateral e outro
após cobrança de tiro de meta. Juninho, que completou seu centésimo jogo no
clube, falhou no primeiro gol. Os outros dois saíram de falhas da defesa no
geral.
No segundo tempo, Gilson Kleina foi expulso de campo. Nobre
e Brunoro poderiam completar o trabalho do juiz e expulsá-lo do clube também.
Mais uma escalação medrosa nos custou o jogo mais importante do ano até aqui
desde a Libertadores. Time escalado para jogar o que a Série B exigia e um
técnico escalando um time grande como se fosse a Ponte Preta, que ainda não
saiu do seu sangue. Os papéis estão se invertendo. Mas o papel do Palmeiras de gigante não pode
se inverter para de pequeno.
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