Dinheiro é importante, mas só ele não traz
os resultados positivos dentro do clube(internamente) nem dentro de campo(externamente).
Futebol é dinheiro, mas sem competência, sem planejamento, sem metas a médio e longo prazo, não faz com que se chegue a lugar algum. Tanto faz um clube ter pouco dinheiro, em comparação a outros, e ter uma excelente administração e planejamento, conquistar títulos, ou ter bastante dinheiro e funcionar como uma criança que recebe a mesada e não sabe como utilizar.
Praticamente, a cada ano, o Náutico bate os próprios recordes de renda, o problema é que, variavelmente, não vem sabendo lidar com isso, como em 2009, quando foi vice-lanterna e, agora, em 2013, onde apenas acumula insucessos nos campeonatos em que disputou. É como se o Timbu crescesse ou ensaiasse uma estabilidade em voos de galinha, ou seja, subindo pouco em dois anos e caindo em seguida, numa espécie de ciclo vicioso.
É justamente este ciclo que torna o Náutico há 9 anos sem conquistar o pernambucano, não ter título nacional, não conseguir se consolidar na Série A de forma duradoura e segura, vivendo eternamente numa gangorra.
Os times e seleções lá das Arábias, dos Sheiks, seriam campeões do mundo, se o que movesse o sucesso no futebol fosse apenas a renda líquida de cada um. Os Estados Unidos e a China dominariam o cenário futebolístico mundial, como maiores potências econômicas atualmente.
O Botafogo/RJ, Vasco da Gama/RJ, Fluminense/RJ,
Palmeiras/SP, Corinthians/SP, Atlético-MG e Grêmio/RS nunca teriam sido rebaixados
para a Série B, e times do Nordeste terminariam os campeonatos sem
vencer nenhum time do Sul e Sudeste.
Se não houver planejamento, dinheiro na mão é vendaval...
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