"Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico"
O jogo começou um pouco nervoso e com o Botafogo tentando marcar sob pressão e partir para cima da Chape, tanto é que Jobson até tentou mas parou em Danilo.
Com o decorrer da partida a Chape dominou as ações e colocou o alvinegro pra dançar e até poderíamos ter marcado já na etapa inicial com boas chegadas de Tiago Luís, Camilo e Leandro.
Já na segunda etapa a Chapecoense entrou em campo disposta a rebaixar o adversário de uma vez por todas. Então aos 5 minutos em boa jogada de Bruno Silva, Leandro tocou de primeira e mesmo errando o chute enganou o goleiro Jefferson, marcando o primeiro.
E se a coisa já estava ruim para a estrela solitária, aos 17 minutos Leandro novamente se encarregou de cravar a lápide do clube carioca. Após desvio da zaga, Diones recolocou a bola na área e nos pés do homem gol verde e branco, que dominou com a esquerda e fuzilou o ângulo com a direita. Um golaço de fazer inveja a muitos atacantes da Série A.
Daí pra diante o Botafogo se entregou de vez, tentava, tentava, mas mal conseguia passar do meio de campo e a Chapecoense apenas esperava o jogo acabar.
A partida foi apenas uma extensão do jogo contra o Fluminense, no qual a Chape foi consistente e fulminante. As mudanças promovidas na semana passada deram um novo ânimo ao grupo e principalmente ao torcedor. Se depois do jogo contra o Vitória a torcida tinha motivos para desconfiar de nossa permanência, depois das duas últimas atuações ficou com a certeza de que nosso lugar é na Série A, de que para nós tudo é sempre mais difícil e de que nós somos capazes de realizarmos o impossível.
Todos sabíamos da importância deste jogo contra o Botafogo, desde os jogadores, comissão técnica, diretoria e é claro os torcedores. Estes por sua vez fizeram um belo espetáculo, cantando, apoiando e vibrando com o time a cada lance, cada jogada, cada defesa. Os poucos lamentos que vieram das arquibancadas eram logo abafados pela euforia da grande maioria daqueles que queriam a vitória.
A energia que emanava das arquibancadas era incrível, parecia que todos estavam dentro de campo e puxando os jogadores para cima do adversário. Um clima comparável ao de uma final de campeonato.
Ainda falta a confirmação matemática de nossa permanência, mas ninguém acredita em um revés depois das duas últimas atuações. E eu me arrisco até a dizer que no próximo domingo carimbaremos as faixas do Cruzeiro com casa cheia e mais uma grande atuação de Nossa Associação.
Que o Espírito de Condá esteja conosco!
Twitter: @C11_Chapecoense
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