Sensacional o bandeirão da torcida do Millonarios, exposto antes da partida (Foto: Diego Ribeiro/globoesporte.com)
PÓS-JOGO: MILLONARIOS 0x1 CORINTHIANS
O time jogou mal, não conseguiu manter a posse de bola, errou passe de mais, tomou pressão - que só não foi maior por causa da (falta de) qualidade do adversário -, mas Danilo salvou, o time ganhou, assumiu a liderança do grupo e garantiu classificação para a próxima fase.
Os primeiros 30 minutos de jogo foram de um Corinthians irreconhecível, que não conseguia trocar dois passes, que foi completamente dominado pelo Millonarios e que foi salvo por Cássio, após bobeira da defesa.
Os últimos 15 minutos da primeira etapa foram de um time que ainda não conseguia manter a posse de bola, mas que criou duas boas chances (uma com Sheik, a outra com Pato) e que quase saiu para o intervalo à frente do marcador.
O segundo tempo veio, e o Corinthians continuava fazendo uma partida péssima. Foi então que Tite trocou Pato por Jorge Henrique (o que causou minha revolta, assumo) e, 30 segundos depois, com uma assistência do camisa 23, Danilo acertou um chute de esquerda e abriu o placar no El Campín aos 11 do segundo tempo.
Depois do gol, Tite ainda sacou Romarinho e Emerson Sheik para a entrada de Edenílson e Chicão, respectivamente. O time continuou apenas se defendendo e segurou o resultado até o fim. O jogo foi esse, mas queria pedir licença para falar de um jogador em especial.
Danilo decidiu outra para o Corinthians (Foto: Daniel Augusto/Agência Corinthians)
O cara chegou ao Corinthians no começo de 2010 como um dos principais reforços para o centenário. No começo, a torcida (e eu me incluo nisso) pegava muito no pé dele. Com o passar do tempo, ele acabou se tornando reserva, mas ficou, sem frescura, apenas tentando se firmar no time (viu só, Martínez?).
Em 2011, passou pela dura eliminação para o Tolima na Pré-Libertadores e continuou no time (entendeu, Roberto Carlos?). No começo do Brasileirão do mesmo ano, retomou a vaga de titular e foi o melhor jogador do time no campeonato.
No ano passado, foi um dos jogadores mais decisivos na Libertadores, importantíssimo na conquista e ainda foi, na minha visão, o melhor jogador na final do Mundial.
E hoje, quando o time não conseguiu produzir nem perto do que costuma (mesmo nas más partidas), ele apareceu para fazer o gol da vitória corintiana e mostrou que continua frio e principalmente decisivo. Muito respeito quando forem falar de ZIDANILO!
Autor: Nathan Vilela
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