Leandro é titular pela primeira vez, faz dois e Palmeiras vence Botafogo

Leandro confirmou a boa fase, mostrou porque deve ser titular e o Palmeiras venceu o Botafogo no Pacaembu após o empate vergonhoso contra o São Caetano e antes do clássico do próximo domingo contra o Santos no mesmo estádio. Se Barcos não tivesse saído, com certeza teria metido gol nesse jogo. Contra Botafogo ele sempre brilha...

Wagner Carmo / Agência Estado

Kleina começou com acertos e erros na escalação. Puxou Vilson pra zaga, para fazer parceria com Henrique, algo que eu já havia destacado em textos passados. Com isso, Maurício Ramos graças a Deus saiu do time, o que eu mais queria. Juninho voltou à lateral-esquerda e deve ser mantido. Marcelo Oliveira não rendia mais. Já no meio, colocou quatro volantes (!), com Wesley jogando mais à frente. O principal erro acho que foi o Charles ali. No ataque, Leandro ganhou a posição de titular, como esperado, e não sairá mais.

No Twitter, logo no começo do jogo, postei o seguinte comentário sobre o Leandro: "só espero que ele não seja daqueles que só marcam gol quando entram durante o jogo". Um minuto depois recebi a DM dele com a resposta. Chute de fora da área, frango do goleiro e gol. 1 a 0. 

Henrique e Kleber tiveram de ser substituídos ainda no primeiro tempo graças à lesões. André Luiz teve de fazer sua estreia, o que fez com que a defesa mudasse praticamente inteira em relação ao jogo passado, com excessão ao Weldinho na lateral-direita - e o Prass no gol, claro. Quem entrou no ataque foi Caio. A terceira alteração foi acontecer somente aos 30 do segundo tempo, e acho que nem deveria ter acontecido na escalação titular: Patrick Vieira por Charles.

Logo no começo do segundo tempo, aos três, a zaga do Botafogo falhou e a bola sobrou para o oportunista Leandro, que aproveitou o goleiro fora do gol para ampliar. 2 a 0. Descobri que ele não marca gols só quando entra no decorrer das partidas, mas percebi que marca só com pouco tempo em campo: aos 5 do 1º e aos 3 do 2º.

No começo achei a formação estranha demais e chamei o Kleina de jumento, mas a formação com quatro volantes parece ter dado certo. Wesley não tinha posição definida. Com liberdade, cada hora estava em um lugar do campo e rendeu muito. Weldinho, que já gosta mesmo de descer ao ataque, também teve mais liberdade, assim como Juninho, que aparecia toda hora no meio do campo. Léo Gago cobria pela esquerda suas descidas. Acabei gostando. Quem sabe no que julgamos inicialmente ter sido uma cagada, não tenhamos encontrado a formação ideal para a equipe. Domingo temos um teste e tanto. E contra um adversário que adoramos.
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Autor: Kaique Pedaes

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