Ainda há sanidade no Corinthians

Sylvinho (centro) e Fábio Carille (dir) devem substituir Mano (esq) em 2015


Com o ano chegando ao fim, começamos a fazer balanços sobre tudo o que se passou. E, com estes balanços, também vemos a situação do nosso comandante Mano Menezes.



Humilhação para o Santos, eliminação no Campeonato Paulista, tropeços bobos no Campeonato Brasileiro, aliado à eliminação melancólica na Copa do Brasil. É bem verdade que na atual edição do Campeonato Brasileiro, a equipe já pontuou mais que no campeonato passado. O ataque também melhorou, mas a pressão para a saída de Mano é muito grande.

Com vencimento contratual em 31/12 e com eleições para ocorrer em fevereiro de 2015, o Corinthians deve ter entre este período, como treinador, membros da comissão técnica do clube, como Sylvinho (ex-lateral, que fez sucesso no Timão e no Barcelona) e Fábio Carille, que já treinou o Timão em 2010, quando Adilson Batista foi demitido e Tite (acho que vocês devem saber quem é) ainda não havia chegado ao comando técnico do time.

Mário Gobbi confirmou a intenção de deixá-los no comando técnico do clube, já que não sabe se a situação vencerá a oposição nas eleições. Com isso, revelou que o clube passará um tempo "sem treinador", e acho muito interessante a ideia, porque:


  • Precisamos de uma renovação no cenário nacional de treinadores.
Não aguento mais os mesmos nomes sendo especulados nos mesmos clubes. Profissionais como Doriva (Ituano 2014), Sergio Soares (Santo André, 2010) e Andrade (Flamengo, 2009) são alguns dos nomes que apareceram, mas nenhum obteve um grande sucesso após saírem destes clubes citados. O grande treinador que surgiu e conseguiu emplacar dois trabalhos legais: Marcelo Oliveira (Coritiba e Cruzeiro).

  • A comissão técnica conhece mais o atual grupo que um novo treinador.
Independente de quem vier, Sylvinho e Fábio Carille acompanhamo dia-a-dia do clube, sabe o que se passa lá dentro e podem transferir o melhor de cada jogador para o campo, recolocando o grupo unido e focado para a temporada (parece linguajar de jogador de futebol, mas a união dentro de um grupo é fundamental para o rendimento da equipe).

  • A prudência de Gobbi.
Muitos criticam -e com muita razão- a gestão do presidente, e, desta vez, ele não está errado. Não adiantaria nada trazer qualquer treinador de volta, ou renovar o contrato do atual comandante, sendo que a sua chapa poderia perder a eleição e o treinador escolhido poderia não agradar aos diretores do clube.

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Autor: João Rafael

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