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Os piores da partida, um de cada lado: Robinho, Santos, e Dedé, Cruzeiro (Foto: Gualter Naves/Light Press) |
Nesta quarta-feira (29), pela semifinal da Copa do Brasil, Santos e Cruzeiro se enfrentaram no Mineirão. O placar? Normal. Como prevíamos, vitória da Raposa por 1 a 0, gol de Willian – quase dois, porque anularam o gol legal de Ricardo Goulart.
Vida de santista é assim: quando você pensa que vai, não vai. Quando você pensa que não vai, aí sim vai. É meio confuso entender o que passa na cabeça dos jogadores em uma partida importante. Aprofundo-me mais, citando o Mundial de Clubes, contra o Barcelona, na derrota por 4 a 0. Lá, também aqui, em ambas situações – parecidas por sinal – o Santos ficou observando o (nem tão) bom futebol do Cruzeiro. O que torna-se preocupante para a volta, dia 4 de novembro, na Vila Belmiro. Não levamos um vareio, um nó tático, ou algo do tipo. Levamos 45 minutos de jogadores tentando esfriar uma bola que estava queimando ao tocar no pé. Robinho, o pior; David Braz, aquele David Braz; Cicinho, Rildo, Alison... desanima, né? Tem coisas que nem os Deuses do Futebol conseguem entender. O nosso técnico, que diz estudar tanto, quis armar o Santos ofensivamente contra o melhor time do país. Coisa de otário. Não soubemos marcar (nossa, Kayo, que novidade, não?), não soubemos atacar, não soubemos jogar bola. Para piorar, pela importância da partida, o técnico otário colocou o meia Serginho e o atacante Jorge Eduardo. NUNCA, N U N C A, N u N c A entraram em campo (umas três vezes, no máximo, em jogos sem sentido) e foram metidos em uma semifinal, atrás do placar, contra o Cruzeiro. Se não é para queimar, é pra quê? Enderson, o técnico otário.
Vai, não foi tão ruim. O primeiro tempo, diga-se de passagem, foi horrendo. Um nojo, mais especificamente. Mas, no segundo tempo, deu até um ânimo para a partida de volta. O Peixe acertou mais de três passes, tabelava, criava, até chutava ao gol. Não foi o bastante, pois, logo em seguida, Gabriel estava saindo de campo (até então o menos pior em campo do nosso lado). Santos perdeu a referência, e fez o quê? Meteu bola na área. Era tanta bola na área que eu virei minha televisão de cabeça para baixo, assim podendo ver ela (a bola) no chão. Sem referência e com bola na área, não dá certo. Depois, quase no final, entrou Leandro Damião. No caso, a bola na área deveria continuar. Óbvio, né, colegas. O Damião só sabe cabecear, mas nada. E, quando pensávamos que a porra da bola viajaria pela área... o time decide colocar no chão e tocar até o final do jogo. Losers.
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