O Estado de Santa Catarina é o único do país em que criam-se clássicos conforme a vontade do pessoal da capital. Até algum tempo atrás o único clássico do Estado sempre havia sido Avaí e Figueirense, porém como a fase do Avaí não estava muito boa a imprensa da província resolveu dar ares de clássico a uma partida que antes não era tratada como clássico.
Avaí e Chapecoense sempre fizeram partidas memoráveis, muitas dignas de guerra entre regiões: o Leste contra o Oeste, o Interior contra a Capital, os Colonos contra os Manezinhos e assim por diante.
Para esta partida os clubes viviam situações bem distintas: o Avaí com a corda no pescoço após 6 partidas sem vitória e a Chapecoense querendo subir ainda mais na tabela e tendo vencido os dois últimos confrontos em casa e tendo nessas duas partidas uma ótima apresentação.
Mas o futebol gosta de pregar peças ao melhor estilo "mordida de cachorro morto" e assim foi este jogo contra um Avaí zumbi e de qualidade duvidosa.
Faltou à Chapecoense aquele mesmo futebol apresentado nos jogos anteriores, impondo ritmo de jogo, marcando bem e saindo com qualidade. Parecia que os jogadores estavam em marcha lenta e não conseguiam se entender dentro de campo.
Os gols sofridos, foram mais por falhas da defesa do que méritos de fato do Avaí. E convenhamos que levar um gol de Wiliam é no mínimo muito zueiro, tanto é que o mesmo Wiliam fez a proeza de errar um penalti no segundo tempo.
Já pelos lados da Chape houve uma leve melhora no começo do segundo tempo e com o gol marcado por Bruno Rangel, parecia que o time estava engrenando, parecia, pois Eutrópio resolveu fazer algumas substituições que aniquilaram com o poder ofensivo do time e contribuíram para o placar de 2 a 1.
É fato que Gilson Kleina organizou bem a marcação do campo de defesa adversário e dificultou o trabalho da bola, mas também faltou aquele tesão dos jogos anteriores, aquela pressão pra cima do adversário e criando oportunidades de gol.
Enfim após 6 jogos sem vencer a Chapecoense, o Avaí conseguiu sair da fila. Podemos até ter perdido para um adversário muito inferior, mas ver os avaianos na arquibancada roendo as unhas e com o "cu na mão" de medo da Chape empatar a partida é algo que vale mais do que uma vitória.
Agora temos uma semana inteira novamente para trabalhar as falhas e corrigí-las, para que na próxima partida consigamos pelo menos um empate fora de casa.
Que o Espírito de Condá esteja conosco!
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Alma Chapecoense
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