Uma noite memorável, não pelo fato de ter vencido o Grêmio afinal de contas é um time comum como qualquer outro, mas sim pela bela atuação da equipe, pela dedicação da torcida e principalmente por calar a boca dos crítícos grenalistas de nossa região e do estado vizinho.
Durante o dia vivenciamos a expectativa de que cessasse a chuva e pudéssemos ir ao estádio com mais tranquilidade. Condá, o todo poderoso, ouvindo as preces de seus fiéis assim o fez e tivemos apenas um chuvisco leve durante a partida.
O clima de jogo estava bem interessante, afinal de contas os gremistas fizeram jus a seu egocentrismo e ficaram cantando vitória durante o dia todo. Achavam eles que tendo vencido o "apodrecido" Santos, poderiam vencer qualquer outro clube da face da Terra. Eles nos subestimaram, em todos os sentidos, porém o troco foi dado dentro de campo.
A torcida visitante até lotou o seu setor, porém foi amplamente engolida pelo restante do estádio, e por muitas vezes silenciadas diante de nossas vozes.
Dentro de campo, apesar dos gremistas não admitirem, a Chapecoense foi muito melhor tanto no primeiro quanto no segundo tempo. É fato que o Grêmio teve a oportunidade de marcar chutando a bola duas vezes na trave, sinal de uma competência extrema por parte dos jogadores adversários. Por outro lado a Chape esbarrava nas defesas de Marcelo Grohe, mas também teve lances capitais para chegar ao gol.
Ambas as equipes jogavam e deixavam jogar, porém a marcação da Chapecoense estava muito bem e o meio de campo fazia o time inteiro jogar fácil. Se não estiver enganado foi um jogo que teve poucas faltas, fazendo com que passasse rápido e fosse bastante intenso.
Se pelo chão estava difícil de jogar, era hora de tentar pelo ar. Maranhão que havia entrado a pouco no jogo sofreu falta próximo a linha de fundo, Cleber Santana ajeitou a bola, correu olhando para a área e viu Bruno Rangel livre na marca do penalti. A bola bairou no ar procurando o artilheiro e ele sem tomar impulso apenas a cabeceou lindamente para fora do alcance do goleiro Grohe, balançando a rede no ângulo superior esquerdo.
Delírio coletivo da torcida verde e branca, que estava merecendo a vitória pois fazia um bela festa e também pela doação da equipe dentro de campo.
Foi uma vitória para calar a boca dos gremistas, dos colorados e de todos aqueles que ainda tem coragem de falar que aqui é campo neutro ou de que aqui só há torcedores de clubes gaúchos. Antes de falarem qualquer besteira, fiquem quietos e aprendam de uma vez por todas que é a Chapecoense que está representando a sua cidade, a sua região, o seu estado e não os malditos times gaúchos, que só servem para aqueles que moram em Porto Alegre.
Aos clubes que vierem jogar no Índio Condá, saibam todos que aqui não é campo neutro, sem torcida ou que é fácil jogar, muito pelo contrário nós o fazemos um verdadeiro inferno.
Que o Espírito de Condá esteja conosco!
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Alma Chapecoense
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