Como já falei anteriormente, quando criamos expectativas sobre a Chape ela acaba nos decepcionando, mas se fazemos o contrário ela sempre nos supreende.
A Chapecoense vinha de um empate em casa jogando contra o Sport (o falso líder) e buscando a tão querida regularidade, já o Palmeiras vinha embalado por ter aplicado uma sonora goleada no clássico contra o São Paulo e por causa disso o time paulista já estava se achando o Barcelona.
O Palmeiras começou melhor, impondo seu ritmo e assustando em alguns lances, porém no transcorrer dos minutos iniciais a Chape conseguiu equilibrar as ações e passou a agredir o Palmeiras, porém é difícil ser agressivo com Edmilson e Wagner. Chegamos pelo menos duas vezes com possibilidade de marcar, mas nossos atacantes não tiveram a calma, frieza e competência necessária para marcar.
Aí o adversário foi lá e em um chute, que Danilo defenderia, a bola resolveu visitar a nuca de Rafael Lima e desviar sua trajetória. Pelas minhas contas esse foi o quarto gol cagado sofrido até agora na competição. Por falar nisso a Chape já tirou o diploma de tomar gol desse jeito, pois o segundo do Palmeiras também seria cagadaço.
Pois bem, lá se foi o primeiro tempo com Gil saindo machucado e Neném no seu lugar. Esse seria o menor dos problemas, se no segundo tempo a Chape tivesse o ímpeto de atacar mais, mesmo tendo o ataque nulo com Edmilson em campo.
Eutrópio resolveu sacar Wagner, que tropicou na bola e perdeu uma chance de gol sem explicação, e colocou Barbio no lugar, porém não mudou muita coisa, já que o time não teve a mesma dinâmica do primeiro tempo.
Então veio o quinto gol cagado da competição em uma bola que estava quase saindo e passou por todo mundo até alguém empurrar pro gol.
Resumo da ópera: o time tocou melhor a bola, porém faltou chegar mais vezes e o ataque aproveitar as poucas chances criadas, Eutrópio devia ter começado com Bruno Rangel e o time deveria ter tido mais ousadia em campo, afinal perdido por um ou perdido por dois se não tentar chegar ao gol pra buscar o empate, a derrota é inevitável.
Agora vem duas partidas em casa, contra dois adversários que já encontraram a fórmula da regularidade, porém que não são imbatíveis. Precisamos recuperar a confiança e fazer esses jogadores renderem aquilo que podem, pois o que queremos desses dois jogos são os seis pontos.
Que o Espírito de Condá esteja conosco!
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Alma Chapecoense
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