O verdadeiro Criciúma

O jogo de hoje no Couto Pereira foi tão feio quanto o Zé Love fazendo careta. Foto: Joka Madruga / Agência estado
Me surpreendi com a boa partida que o time tinha feito contra o Atlético no último sábado. Aquela equipe não era tão boa. E isso foi comprovado hoje, num jogo horrível, de dois times lastimáveis, no qual quem achasse o gol ganharia o jogo. E Foi o que aconteceu com o Coritiba.


Quando começou o jogo, principalmente depois da boa partida feita no sábado contra o galo, eu tinha aquela expectativa de que o Criciúma poderia repetir a mesma atuação. Porém, são expectativas como essa que deixam a gente mais frustado depois que a realidade vem à tona. No primeiro tempo, o Coritiba envolveu a equipe catarinense com velocidade e ultrapassagens, no entanto não conseguia acertar a finalização. Enquanto isso, o tigre marcava de longe, não conseguia acertar simples passes e as jogadas não fluíam. Ficava à mercê de bons passes do sempre constante e habilidoso Cléber Santana. E a tônica dos primeiros 45 minutos foi essa, dois times que não conseguiam demonstrar um futebol no mínimo razoável, e é por isso que estão nessa situação sofrível. Eis que, no último lance do primeiro tempo, Alex cobrou uma falta baixa, Luccas Claro se ABAIXOU e cabeceou para o gol, enquanto Souza só olhava.

Na volta para a etapa final, Dal Pozzo colocou Paulo Baier. Vou falar um pouco da situação do Baier. Eu ainda não entendi como o melhor meio campista do Brasileirão do ano passado pode desaprender a jogar bem de um ano pro outro. Não sei se é um problema físico, psicológico ou de idade. É ainda mais estranho que nem falta e escanteio ele consegue bater bem. É um mistério, mas que somente o próprio jogador pode reverter essa situação, caso contrário ele não tem lugar no fraco time titular catarinense.

Voltando a falar sobre o jogo, saiu Lucca para a entrada de Baier e a criação de jogadas continuou não acontecendo. O tricolor catarinense até conseguiu ter uma maior posse de bola, mas isso aconteceu mais pelo recuo do coxa do que pela eficiência do tigre. Às vezes algumas jogadas evoluíam pela lateral direita com o Eduardo - que junto com o Cleber Santana e João Vitor, eles foram os únicos que conseguiram mostrar um pouco de qualidade nesse lamaçal de ruindade - , porém não tinha com quem ele tabelar. A situação piorou mais ainda quando Gustavo entrou no lugar do Bruno Lopes. A saída do Bruno Lopes foi correta, tava muito mal no jogo, mas a entrada do Gustavo não tem nexo algum. Primeiro porque ele ainda precisa aprender alguns fundamentos básicos de um atacante. Segundo que ele é ruim. E terceiro é que, para ele demonstrar o que mais sabe, que é botar bola na rede, ele precisa jogar de atacante fixo. Não há sentido em botar um jogador lento pra criar jogadas pela lateral do campo. E o jogo terminou assim, dois times apáticos, com o Criciúma apelando ao desespero da bola aérea e não conseguindo ter o mesmo efeito que o Coritiba teve no final do primeiro tempo.

Assim, toda aquela esperança que foi criada depois do último jogo é zerada e retorna um sentimento de apatia, insegurança e principalmente à espera de um milagre. Domingo é desse jeito que esse mesmo elenco enfrentará o time rápido do Santos, enquanto a torcida comparecerá mais uma vez esperando que algo de sobrenatural aconteça, como aconteceu no sábado passado. Oremos.

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Autor: Unknown

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