2011: Jogos para a vida

Saudações vascaínas, caro leitor.

Tão certo quanto o choro pela situação atual, é a saudade de 2011. Aquele ano, destoando da década, mostrou que o Vasco era (e ainda é) enorme e não seria (e nem vai ser) a mídia dominante que vai diminuir isso.
Com o título inédito da Copa do Brasil, a ida até as semifinais da Copa Sul-americana e a segunda colocação no Brasileirão, buscando o título até a última rodada, os comandados de Ricardo Gomes/Cristóvão Borges botaram em prática a teoria de que se deve disputar todos os campeonatos vigentes.
Separamos aqui alguns dos jogos mais marcantes desse ano maravilhoso.

  • Coritiba 3 x 2 Vasco




    Primeiros as coisas primeiras: o título.
    Como no jogo de ida havíamos vencido por 1 x 0 em São Januário, fomos para a decisão no Couto Pereira com a vantagem de poder empatar para sair com a taça. Mas isso não parecia estar na cabeça da equipe, visto que logo aos 11 minutos do 1º tempo, depois de uma ótima jogada coletiva, Alecsandro marca pela segunda vez contra o Coxa e aumenta a vantagem cruzmaltina. Como o esperado, a equipe mandante veio pra cima em busca da virada e a conseguiu logo no primeiro tempo, com gols de Bill aos 29 e Rafinha aos 44.
    Porém, entretanto, todavia, por força maior, aos 12 da 2ª etapa, Eder Luiz dá um chute totalmente despretensioso da intermediária e Edson Bastos, como se soubesse que aquilo precisava acontecer, aceita de forma pacífica. Com o 2 x 2 o Vasco só perderia o título se tomasse mais 2 gols. Improvável, certo? Mais ou menos, porque aos 20, Willian, num chute que até hoje ele não deve acreditar que acertou, põe o Coxa novamente a frente do placar.
    Daí para o fim eu não lembro mais de nada. Ninguém lembra, só se sabe que foi assim. 

    O Vasco, 11 anos depois, conquistava um campeonato de alto nível nacional. 

  • Flamengo 0 x 0 Vasco - 1º Turno


     
    A força do elenco foi comprovada quando, num Vasco x Flamengo pela última rodada do Brasileirão, o técnico Ricardo sofre um AVC e é abrigado a se afastar da função, sendo substituído dignamente por Cristóvão. O Vasco ocupava a 4ª posição.

  • Vasco 5 x 2 Universitario-PER

    Foto: Paulo Sérgio

    Jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-americana. Na ida, a equipe peruana fez valer o mando de campo e venceu 2 x 0.
    Precisando vencer por três gols de diferença, o Vasco foi pra cima e abriu o placar aos 23 minutos com Diego Souza, porém o tinhoso time peruano empatou e aos 2 do 2º tempo virou a peleja.
    Precisávamos de 4 gols. Jogo acabado, time eliminado, torcida indo embora...clima de enterro.
    Aos 3, Elton empata, mas nada que mudasse muito a situação, certo?
    Aos 12, Dedé, nessa altura já como atacante, revirou a partida. 3 x 2 ainda não satisfatório.
    Aos 27, novamente Deus, quer dizer, Dedé fez todo mundo franzir a expressão. 4 x 2. Como assim? A torcida, que já estava no portão, voltou, os zagueiros peruanos acordaram e voltaram a distribuir pancadas. Mas aí já estava escrito.
    37 minutos, escanteio, Juninho cobra, Dedé, esse negro maravilhoso, eleito o 63º Maior Brasileiro de Todos os Tempos, desvia e Alecsandro cabeceia a bola para o lugar favorito dela.

    Milagre. Classificação. 5 x 2. Vasco.


  • Cruzeiro 0 x 3 Vasco - 2º turno

    Foto: www.futebolecialtda.com.br

    Pela 26ª rodada do campeonato, ninguém esperava o que houve: Diego Souza.
    O jogador sempre foi de acabar com um jogo e não manter a regularidade, mas quando acaba ele não deixa vestígios. 3 dos 3 gols da equipe, sendo o último deles antológico, de pôr em dvd mesmo, talvez o mais bonito de toda a campanha.



  •  

  • Fluminense 1 x 2 Vasco - 2º turno 

    Foto: www.papocruzmaltino.com

    Jogaço pela penúltima rodada. Vasco 2º colocado com 65 pontos,  Fluminense 3º com 62. Qualquer resultado diferente da vitória tiraria o cruzmaltino da disputa pelo título na última rodada, visto que o Corinthians vencia seu jogo.
    Já aos 31 do segundo tempo, Alecsandro, o homem dos gols importantes, marcou e nos botou em vantagem, porém aos 38 Fred empatou, gol que tiraria as duas equipes da disputa e entregava o título ao Corinthians, que esperava o fim do jogo do Engenhão no gramado, em Santa Catarina, para comemorar.
    Daí, aos 45 acontece algo. O tricolor atacava, mas eis que o Vasco toma a bola, que chega a Alecsandro na lateral direita, ele cruza, Bernardo cabeceia, Cavalieri espalma, a redonda sobra se oferecendo para o Menino Maluquinho na frente do gol. Depois disso é só apito, choro e festa.
    O campeonato só seria decidido na última rodada, como toda grande competição merece.



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Autor: Unknown

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