[Taticando] Os prós e contras dos três zagueiros


Estamos aqui novamente, ceonzeiros! Quem não viu o texto anterior (leia aqui), leia, para que você possa seguir sequencialmente esta coluna maravilhosa. Hoje falaremos dos tais três zagueiros: dá certo ou não? você é a favor ou contra? O conteúdo está logo abaixo, e você pode opinar nos comentários. Boa leitura!
O 3-4-1-2 da Holanda na Copa: apenar do 3º lugar, teve muita dificuldade em propor o jogo

Na última Copa do Mundo, os três zagueiros voltaram com força, aparecendo até em escolas mais ofensivas como a holandesa, e dividindo opiniões. No Brasil, nenhum time da Série A usa essa configuração. No mundial: Chile, Holanda e Costa Rica usaram o esquema e todas passaram da primeira fase. O Chile vendeu caro a derrota para o Brasil, a Costa Rica fez história chegando às quartas e a Holanda ficou com o 3º lugar. Na Europa, o esquema é mais usado na Itália com a Juventus, atual tricampeã do Scudetto. Quem também resolveu usar o esquema foi o Manchester United, de Van Gaal, ex-técnico da Holanda na Copa. Mas não teve sucesso e regressou as linhas de quatro. 

A grande, talvez maior, virtude do esquema com três homens de defesa é a amplitude que o mesmo dá. Quando os alas recuam, formam-se uma linha de cinco que, quando busca marcar em zona, fecha bem os espaços e deixa o adversário sem muitas chances de infiltração. Claro, desde que a linha do meio de campo compacte junto. Como mostra o flagrante abaixo, retirado de um jogo da Costa Rica: 
No 5-4-1 costarriquenho, temos a marcação zonal. Sem as velhas individualidades quebradas por um drible ou deslocamento

Porém o esquema parece ter mais problemas do que soluções e, por isso, está tão sumido no futebol. Como dito acima, em “desuso” no Brasil. Um deles é a falta de repertório na saída de bola, quando o adversário avança para pressionar a saída, o goleiro fica sem opção a não ser o chutão. Como no flagrante a abaixo:
Contra o United, o Swansea mostrou como é fácil marcar a saída de um 3-4-1-2

Outro problema é o buraco entre o meio e a zaga. Na transição ofensiva, o time fica exposto, pois um volante está distante do outro e a linha de cinco fecha os lados. Sendo assim, quem vem de trás invariavelmente está livre, para invadir ou arrematar. Esvaziar o meio é quase que uma consequência de ter três zagueiros, claro que há suas exceções. Propor o jogo é um problema bem constante no esquema, pois o jogo fica pelo flanco, com velocidade lateral, mas sem domínio no meio de campo, sem agressividade. 
O mesmo Swansea mostrou ao United o grande buraco defensivo que o esquema criou

Guardiola tem mesclado bem as ideias em alguns jogos. Sem a bola, cinco homens em linha dando amplitude e fechando os espaços, com ela um dos zagueiros saindo, se juntando ao meio e armando o jogo. Chegando às vezes até a área adversária. Uma variação do 3-4-3 para o 4-3-3. 

Ter apenas um (Juventus) entre os grandes do mundo com três zagueiros, dá a dimensão da escassez do esquema. Que segue tendo mais contras do que prós, mais sendo interessante para variação, como faz Guardiola.

Obrigado aos leitores que deixaram sua leitura até o final! Pedimos para que compartilhe o conteúdo pois gera conhecimento em diferentes pessoas. 

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Autor: Unknown

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