A consagração de uma geração

Fala Torcida Santista! Hoje, dia 22 de junho de 2013, se completa 2 ano da conquista da Copa Libertadores da América, vencida no Pacaembu. Vou trazer um resumo dos 14 jogos da Libertadores, com algumas imagens marcantes de cada jogo e contendo todos os principais dados daquela partida. Esse texto você poderá encontrar também na minha fanpage, contendo mais detalhes desses jogos. Vamos lá, santistaiada!

A campanha:

Naquela Libertadores, o Santos fez 14 jogos, contra 6 equipes diferentes, sendo uma delas, enfrentada 4 vezes na mesma competição. Com 7 vitórias, 6 empates e apenas uma derrota, o Santos fez seu caminho rumo ao título continental. Seu grupo era o 5, com Deportivo Táchira (Venezuela), Colo Colo (Chile) e Cerro Porteño (Paraguai). Vamos agora aos jogos!

Capítulo 1 - Empate morno

 

Santos e Deportivo Táchira faziam o jogo de abertura do Grupo 5 da Libertadores de 2011, que contava ainda com o Cerro Porteño-PAR e Colo Colo-CHI. O técnico, naquela época era Adílson Batista - recém contratado do Peixe. O resultado não foi o esperado para a maioria dos santistas - 0 a 0. Naquele momento, era compreensível, pois era o 1° jogo em uma competição continental para a maioria dos jogadores, do peso da Libertadores da América, o resultado fora de casa não era um dos piores. Seu próximo jogo, era contra o Cerro Porteño dentro da Vila Belmiro.

Capítulo 2 - Quase...

Tentando engatar a sua 1ª vitória na Libertadores, agora em casa, o Santos jogava contra o Cerro Porteño dentro do Alçapão da Vila. Antes do jogo, a demissão do técnico Adílson Batista e o alto preço dos ingressos eram os assuntos mais comentados pelos torcedores e comentaristas. O Santos logo fez o seu gol, de pênalti com Elano e seguia bem no jogo, tendo mais posse de bola e mais chances de gols. Mas... eis que surge um pênalti de Edu Dracena, aos 46 minutos do 2º tempo e o jogo termina empatado. 1 pra lá, 1 pra cá, e o Santos ficava na mesma, agora precisando de um bom resultado em Santiago para seguir rumo ao título.

Capítulo 3 - Deu pane!

Esse jogo foi um dos piores jogos - se não foi o pior de todos, do Santos Futebol Clube naquela edição da Libertadores. Ganhando por 1 a 0, o Alvinegro sendo muito bem marcado e pressionado pelos chilenos do Colo Colo sofreu o empate, a virada e ainda mais um gol. 3 a 1, fora de casa, jogando nem metade do que sabe, o Santos partiu pra cima e descontou com Neymar. 3 a 2, e o jogo terminava, com uma situação desesperadora do Santos na competição, com apenas 2 pontos ganhos. Rafael, goleiro do time naquela partida, foi ao encontro dos torcedores do alvinegro e disse a seguinte frase: "Olha no meu olho, nós vamos classificar!". Precisando de ganhar todas as suas partidas restantes, o Santos tinha que "acordar" e jogar a bola que sempre soube. Foi o que aconteceu...

Capítulo 4 - Tudo ou Nada 

Com o Santos necessitando de um resultado positivo, diante de uma Vila Belmiro lotada, e sob os olhares do novo técnico, Muricy Ramalho, o time Alvinegro Praiano constrói uma ótima vantagem no 1º tempo, ganhando por 2 a 0. No 2º tempo, as coisas desandaram um pouco, a ponto de QUASE perdermos a classificação: Neymar marcou o 3º gol do peixe, e pela sua comemoração (veja na imagem principal), tomou o cartão amarelo e em seguida, o vermelho; Zé Eduardo e Elano foram expulsos logo em seguida; Se aproveitando disso, o Colo Colo marcou pressão e fez 2 gols, colocando ainda mais emoção nessa partida decisiva. No final, Santos vence e mantém seu sonho vivo pela classificação. Seu próximo desafio, era contra o Cerro Porteño fora de casa, sem seus 3 principais jogadores naquele momento.

Capítulo 5 - A Arrancada

Esse foi "o jogo", onde tudo aconteceu perfeitamente bem. Com o comando de Muricy Ramalho, o Santos ganhou por 2 a 1 fora de casa contra o Cerro Porteño, sem Neymar, Zé Eduardo e Elano. Sem esses 3 jogadores, sobrou para Paulo Henrique Ganso assumir a responsabilidade do time, que fez isso muito bem! O Santos abriu o placar com um chutaço de Danilo, e fez o 2º com Maikon Leite. O Cerro diminuiu o placar com um gol já nos acréscimos da partida. Vitória garantida, e o Santos começando a mostrar serviço de qualidade na Libertadores. O campeão estava surgindo! Pela última rodada do Grupo 5, o Alvinegro enfrentava o Deportivo Táchira, no Pacaembu e precisava de uma simples vitória para se classificar.

Capítulo 6 - Classificação

Em uma bela noite de quarta-feira, a torcida santista lotava o Pacaembu fazendo uma linda festa nas arquibancadas. E o Santos, para retribuir o apoio dos torcedores, tratou logo de fazer o 1º com Neymar. Jonathan marcou logo em seguida, e deixando uma boa vantagem ainda no 1º tempo. O time venezuelano diminuiu o placar no 2º tempo, mas Danilo se lançou ao ataque e marcou o 3º do Santos na partida, dando números finais - 3 a 1. Alegria para os 36 mil torcedores no Pacaembu, alegria para os milhares de santistas espalhados pelo mundo. O Santos se classificava para as oitavas de final, e enfrentaria o América do México.

Capítulo 7 - O maestro salva!

Na Vila Belmiro, Santos e América do México se enfrentavam pelas oitavas de final da Libertadores. Um jogo truncado, sem muitas chances de gols, muitas faltas... Até que sai um gol do camisa 10, Paulo Henrique Ganso. O resultado foi bom para a equipe, não só pela vitória, mas por não ter levado gol dentro de casa. O jogo de volta seria em Querétaro, no México.

Capítulo 8 - Rafael Cabral: A muralha!

Com uma sequência de jogos decisivos pela frente, o Santos jogava contra o América pelo 2° jogo das oitavas de final da Libertadores, em Querétaro-MÉX. Em um dia mais que brilhante do goleiro Rafael, o empate por 0 a 0 lá classificava o Santos para as 4ª de final e esperava o resultado entre Cruzeiro e Once Caldas. A Muralha da Vila fechou o gol pelos 15, 20 minutos finais do jogo, onde os mexicanos faziam uma enorme pressão, empurrados pela sua torcida apaixonada. Na teoria, o Santos iria enfrentar o Cruzeiro... Só na teoria. O seu adversário nas quartas era o Once Caldas, da Colômbia! Detalhe: O Alvinegro Praiano era o único representante brasileiro na Libertadores, pois Fluminense, Cruzeiro, Grêmio e Inter foram eliminados por Vélez, Once Caldas, Universidad Católica e Peñarol, respectivamente.

Capítulo 9 - Alan Patrick brilha 

Após o 1° jogo do Santos pela final do Paulistão contra o Corinthians, a delegação alvinegra seguia para Manizales na Colômbia para jogar contra o Once Caldas na quarta feira. Em um jogo truncado, com poucas chances de gol, e com a ausência de Ganso, que havia se machucado na 1ª partida da Final. Seu substituto era o então contestado Alan Patrick, que naquela partida mostrou todo seu potêncial, marcando um gol e dando a vitória para a equipe alvinegra fora de casa. O jogo de volta seria dentro do Pacaembu, ao lado de sua torcida.

Capítulo 10 - No sufoco

Em um Pacaembu lotado, o Santos jogava contra o Once Caldas por uma vaga nas semifinais da Libertadores. Com o resultado a favor, o Santos marcou o 1° com Neymar. Depois, continuou atacando o time colombiano mas, sem sucesso. O Once Caldas empatou a partida com Rentería - Sim, é o mesmo perna de pau que joga hoje no SFC! Antes do jogo acabar, Neymar perdeu um pênalti em um momento que o Santos tomava pressão dos colombianos. Fim de jogo, e o Alvinegro Praiano passava às semifinais e enfrentaria o já conhecido, Cerro Porteño.

Capítulo 11 - Se não vai na bola, vai na raça!

Em uma noite fria de quarta-feira, Santos e Cerro Porteño faziam o 1° jogo da semifinal, no Estádio do Pacaembu. Com um Santos com fome de gol, se criaram muitas e muitas oportunidades. O gol saiu ainda no 1° tempo, com uma jogada majestosa de Neymar, tirando de uma só vez quatro marcadores e cruzando a bola, na medida, para o capitão Edu Dracena marcar o 1° e único gol da partida. O próximo desafio do Santos, seria em Assunção no Paraguai. O Santos estava com um pé na final!

Capítulo 12 - Zé Love desencanta

Noite de muitos gols, confusões, classificação para a final, e PIROCOPTERO! Depois falamos sobre isso... No começo da partida, Zé Eduardo abre o placar após cruzamento de Neymar pela esquerda. Logo em seguida, veio mais dois gols do gênio da camisa 11, um deles com uma falha horrorosa do goleiro Barreto. 3 a 1, ainda no 1° tempo, fora de casa. No 2° tempo, veio os gols do Cerro Porteño, com Luccero e Fabbro. Depois disso, Muricy Ramalho foi atingido por um PIROCOPTERO na testa. Houve uma confusão na beira do gramado por causa do brinquedo atirado pelos torcedores paraguaios, mas não resultou em nada de punição. Final de partida: Cerro 3, Santos 3, Alvinegro classificado para as finais da Libertadores contra o Peñarol.

Capítulo 13 - Não há vulcão que nos pare!

Com as datas dos jogos da Final da Libertadores com risco de serem adiadas, por conta do Vulcão Puyehue que entrou em erupção entre as datas. Mesmo com o ocorrido, o time viajou até Montevidéu de ônibus e enfrentou o time do Peñarol, em um estádio lotado e festivo. Com jogo truncado pelo meio campo e com Neymar bem marcado e sem muito brilho, o Santos conseguiu segurar o empate por 0 a 0 e levar a decisão para o Pacaembu, onde jogaria ao lado da sua torcida.

Capítulo 14 - #MarBranco

A festa era linda: Arquibancadas lotadas, todas decoradas de branco, mais de 30 mil torcedores gritando "Vamos ser TRI, Santos!", sinalizadores, fogos de artifício, enfim, chegou o dia! Após um 1° tempo não muito empolgante pela parte do Santos, o 2° foi para levantar qualquer santista da cadeira, da arquibancada, seja lá qual era o lugar de onde estava assistindo a partida: Grande arrancada de Arouca, que passa para Ganso, que devolve para o Arouca, avançando e lançando Neymar na esqueda para incendiar o Pacaembu. GOL DO SANTÁSTICO! O que já estava bom, ficou ainda melhor com o golaço de Danilo, de fora da área. Nem o gol contra do Durval, fez calar os santistas naquela noite. Deu tempo até de perder alguns gols, digamos que, no melhor "estilo Deivid". Fim de jogo: De desacreditados, a campeões! SANTOS, TRI CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA!!!

* Essa retrospectiva foi de minha autoria, produzida e publicada em 2012 na fanpage do Blog Torcida Santista - no qual eu sou dono - em homenagem ao título e aos campeões da Taça Libertadores da América de 2013.

Compartilhar no Google Plus

Autor: Anônimo