Nosso maior adversário

(Foto: Reprodução)
O Fluminense começou o Campeonato Brasileiro chamando muita atenção. Com um futebol bonito de se ver e com uma formação tática muito bem definida por Cristóvão Borges, o Tricolor logo foi apontado como um dos candidatos ao título da competição. Por incrível que pareça, o nosso maior adversário somos nós mesmo. A falta de regularidade da equipe faz com que o time tropece nas próprias pernas e, atualmente, ser campeão é uma meta irrealista. A torcida espera que o time alcance, pelo menos, uma vaga na Libertadores, o que já é frustante, visto que tínhamos capacidade de estar entre os primeiros. 

Nossa estreia foi no Maracanã, contra o Figueirense, e conseguimos uma boa vitória por 3x0. Na segunda rodada, fomos até o Pacaembu e vencemos o Palmeiras por 1x0. Na terceira ronda, já demos um sinal do que seria nossa rotina no campeonato. Jogando em casa e com um excelente público, perdemos para o Vitória, um dos times mais fracos da competição. Após isso, ganhamos o Fla-Flu e parecia que agora o time despontaria, mas não foi o que houve. Na Arena Grêmio, perdemos para o mandante por 1x0. Na sexta rodada, fizemos o que considero o melhor jogo da equipe no ano: 5x2 contra o São Paulo. Depois, fomos até Barueri e vencemos o Bahia por 1x0. Buscando pela primeira vez ganhar três jogos seguidos, enfrentamos o Atlético-MG fora de casa e acabamos derrotados. No dia primeiro de junho, fizemos nossa última partida antes da paralisação para a Copa do Mundo e empatamos pela primeira vez no campeonato, diante do Internacional. Com essa campanha, assistimos ao Mundial na segunda colocação e sonhando com o pentacampeonato.

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No retorno, enfrentamos o Criciúma fora e fizemos uma péssima partida, perdendo por 3x2. Nos recuperamos e emplacamos três vitórias seguidas, diante de Santos, Atlético-PR e Goiás. Até que veio o tropeço que considero crucial. Mais uma vez com o Maraca cheio, duelamos com o Coritiba e vencíamos até o fim da partida, quando Germano empatou para os alviverdes. Caso tivéssemos saído com a vitória, ficaríamos apenas dois pontos atrás do líder Cruzeiro. Com o empate, terminamos a rodada na quarta colocação. Após este tropeço, perdemos dois jogos para times mais fracos: Botafogo e Chapecoense. Na 17ª ronda, goleamos o Sport por 4x0 em casa. Nas duas últimas partidas do primeiro turno, empatamos com Corinthians e Cruzeiro, adversários diretos na briga pela Libertadores. 

Já no segundo turno, empatamos com o Figueirense, em Santa Catarina, e completamos três jogos sem conhecer o sabor da vitória. Já contra o Palmeiras, o time apresentou um bom futebol e venceu por 3x0, no Maracanã. A irregularidade é claramente vista quando, mais uma vez, perdemos para o Vitória, lanterna do campeonato. O time baiano chegou a sua quinta vitória na competição e duas delas foram contra o Flu. Nas rodadas seguintes, empatamos com Flamengo e Grêmio. Na última partida em que disputamos, fizemos um excelente segundo tempo e conseguimos uma magnífica vitória contra o São Paulo, adversário direto, por 3x1.

Esperamos que a partir de agora, o Clube das Laranjeiras deixe de tropeçar em times considerados mais fracos e embale de vez na busca pela vaga na Libertadores. É muito importante consegui-la, pois o patrocinador vem investindo cada vez menos dinheiro no clube e, caso não consigamos disputar a competição mais importante da América do Sul ano que vem, o investimento tende a ser ainda menor e isso seria muito preocupante. Vamos em busca dessa vaga e, pelo amor de João de Deus, com mais regularidade. Saudações Tricolores!
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Autor: Rafael Perdigão

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