Após
um tempo sem escrever neste augusto espaço, voltamos com essa
reformulação vivida pelo C11. Hoje é dia de
falarmos sobre um assunto que sempre está nos debates sobre
futebol na grande mídia e nas mesas de bares entre os amigos:
Arbitragem, que está em crise não só no Brasil,
mas em todo o mundo.
Se formos
relembrar todos os textos, falamos sobre o fato de negociar os
principais jogadores, passando pela crise no futebol sul-americano e
a situação precária dos campeonatos estaduais. Além de falar sobre os tais “modinhas” e o câncer
que é a CBF que muitas vezes resulta na escolha em ir ou não
ao estádio e, finalmente, a desvalorização dos
técnicos brasileiros no futebol internacional.
Agora
prepara que é hora de falarmos sobre o apito, amigo ou
inimigo. Passa campeonato, entra campeonato e praticamente toda
rodada existem reclamações do time A ou time B do mal
desempenho da arbitragem, que influencia diretamente o resultado,
tornando-se raros os finais de semana em que não haja pelo
menos um erro no apito.
Mas
afinal de contas, o apito é amigo ou inimigo?
Ultimamente,
tem sido inimigo do futebol. Pense na seguinte situação:
O time faz aquela partidaça, o atacante está inspirado,
o meio-campista pegador e armando bem, defesa sólida e
arqueiro pegando tudo. De repente, no meio da peleja, o juiz erra um
lance capital e um pênalti é marcado pro Flamengo. Todo
um trabalho jogado pelo ralo por conta da total incompetência
da arbitragem atualmente.
Jogos e
campeonatos decididos pela arbitragem e pelos tribunais. Foi-se o dia
em que o centroavante, o camisa 10, o goleiro decidia o jogo. Hoje em
dia, os árbitros tem tomado uma proporção muito
maior do que antigamente. É claro que existiam erros, mas não
com essa frequência banal.
Mas de
quem é a culpa? Será que os árbitros são
mal intencionados devido à falta de profissionalização,
forçando que utilize essa função de forma
amadora e tenha outro emprego. Será que uma profissionalização
geral da arbitragem em todo o mundo, seria o remédio para que
não hajam tantas falhas? Não é só no
Brasil que a coisa ta podre e cheira mal, na Europa e principalmente
na Espanha, a coisa está muito preta.
Além
disso, o patético comitê de arbitragem da FIFA faz
recomendações simplesmente esdrúxulas e sem
coerência. Uma coisa é você definir regras
definidas e certas para o bem do esporte, outra coisa completamente
diferente e sem nexo, é deixar ao critério do árbitro,
a marcação ou não do pênalti, do
impedimento...
Por isso,
na Copa do Mundo houveram tantos erros ao longo do torneio, tanto de
atacante brasileiro que dança o Lepo-Lepo na área e o
juiz asiático marca um pênalti inexplicável,
quanto a não marcação de falta em lances
violentos, onde sequer são aplicados cartões.
No
quesito arbitragem, a Copa deste ano foi a pior de todas,
indiscutivelmente. NÃO, eu não esqueci de 2002, com a
Coreia do Sul sendo beneficiada na maior cara de pau. Porém
pelo número excessivo de erros, 2014 supera 2002.
Concluo
dizendo que a arbitragem mundial está precária e
vivendo um de seus piores momentos. Pegue todas as rodadas do
Campeonato Brasileiro deste ano e do ano passado, a maioria dos jogos
da Copa do Mundo e a rodada de abertura dos campeonatos inglês
e espanhol. Sem esquecer da atuação ridícula do
árbitro de Flamengo e Coritiba, pelas oitavas de final da Copa
do Brasil deste ano.
Errar é
humano, porém persistir no erro é burrice sem fim e é
isso que a geração Héber Roberto Lopes de
árbitros vem feito: Errar e continuar errando, sempre se
achando os totais donos da verdade.

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