| O nome da mudança na era Dorival é: Juninho. (Foto: Lance!) |
Salve salve galera alviverde imponente que se liga no novo C11. Dorival chegou, todo mundo criticou e aprendeu a não tirar conclusões precipitadas. Tá bom que o Palmeiras não jogou o fino da bola nas duas últimas partidas e muito menos enfrentou adversários "tops", porém foram quatro pontos em seis disputados.
Mesmo assim, independentemente dos resultados contra Atlético/PR e Criciúma, uma coisa ficou clara: a postura do Palmeiras, assim como o esquema tático do time já mudou na "era Dorival".
Deusrival chegou ao Palmeiras com um discurso de prioritariamente levantar o moral do time, algo que estava mais pra baixo do que o futebol do Josimar. Em compensação, seja pela ruindade do elenco ou por questões de contusões, acho a segunda alternativa mais plausível, ele acabou colocando o seu DNA na equipe titular e no esquema de jogo do Palmeiras até demais. Resultado, deu certo, em suma.
Juninho de ponta esquerda? Algo mais poderia dar errado? Outro atentado de 11 de setembro? Negativo, deu certo. Sem um homem de criação qualificado para compor o meio de campo, já que o Palmeiras tinha a ausência de Valdívia (machucado, pra variar), Bruno César (jantando, pois estava com fome) e Felipe Menezes (por ser o Felipe Menezes) coube a Dorival inovar colocando o Juninho para "fazer aquela função".
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Mas como assim, o Juninho já é ruim na lateral, imagina no meio fazendo a armação!? Ok, todo mundo sabe que o Juninho não é um Ademir da Guia da vida, porém a função que lhe foi incumbida foi ser um meia armador que não seria um meio armador. To complicando mais, né? Também foi difícil para eu entender no principio, mas vamos lá. Certo dia Dorival Júnior foi convidado para assumir o comando técnico do combalido e deturpado Palmeiras, ele então aceitou a proposta e pra relaxar acabou dando uma tragada e filosofou: "Juninho será o meu homem da criação, mas não criará porra nenhuma".
Expliquemos. Basta olharmos a escalação do Palmeiras nas partidas contra CAP e Criciúma. Na Arena da Baixada viemos com: Fábio, Weldinho, Tóbio, Wellington e Victor Luiz; Renato, Marcelo Oliveira e Juninho; Diogo, Leandro e Henrique, já ontem no Pacaembu nada de muito diferente, apenas a ausência do Wellington (mais um machucado) para a entrada de Victorino e durante a partida a contusão de Tóbio fez com que Marcelo Oliveira virasse zagueiro e Eguren saísse do banco para ocupar a função de volante que lhe é peculiar. Sendo assim fomos a campo com: Fábio, Weldinho, Victorino, Tóbio (Marcelo Oliveira) e Victor Luiz; Renato, Marcelo Oliveira (Eguren) e Juninho; Diogo, Leandro e Henrique.
Ainda não entendeu a parte do Juninho de armador não armador, né? A questão é a seguinte, com Juninho como terceiro homem de meio campo ele pode ao mesmo tempo fazer a função de meia esquerda, soltando o Victor Luiz para atacar um pouco mais e pode também cair como um ponta esquerda ajudando ofensivamente. Porém, nessas duas ocasiões ele desguarnecerá a área de armação, área esta que acaba sendo composta por ninguém, digo, pelo Leandro.
Bem, esse estilo de jogo que Dorival Júnior está querendo implantar não é algo para fazer história no Palmeiras e muito menos o time conseguiu convencer futebolisticamente falando nessas duas últimas partidas. Porém, se o objetivo do Palmeiras for vencer, independentemente como e fugir dessa zona incomoda de eterno namoro com a Série B, creio que estamos no caminho certo, pelo menos por enquanto.
Queríamos que o Gareca ficasse, porém queríamos o Palmeiras longe deste ameaça constante de degola. Então galera, sinto dizer mas o trabalho do Gareca era evidentemente a longo prazo, não teríamos como esperar tanto.
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