Se não fosse o Toddynho... (Site: JCNET / Foto: Algum bom fotógrafo) |
O Santos perdeu novamente fora de casa, desta vez para o Atlético Mineiro, por 3 a 2. Até jogamos bem, de certa forma, principalmente quando Damião deixou o campo e passamos a jogar com movimentação. O Geuvânio jogou bem, para você sentir o nível. Não falaremos o jogo, e sim de uma injustiça.
O nível esdrúxulo do futebol de alguns jogadores como Damião, Cicnho e outros acéfalos, está atingido o senso crítico dos torcedores santistas. Está tão afetado que chegou ao ponto de criticarem o Gabriel – ou Gabigol – pela sua estranha má fase. Sim, má fase. Dissertemos alguns pontos abaixo:
Primeiro ponto: +18
Recentemente o menino Gabriel completou 18 anos de idade, assim renovando seu contrato até 2019 e manifestando sua paixão pelo Santos. Artilheiro do Peixe no ano, Gabriel é severamente cobrado – desde os 16 – para virar uma espécie de Neymar, até Pelé. Jovens sonolentos, com má qualidade, deve sim ser cobrados para buscar a melhora em treinamento. No caso do Gabigol, sendo artilheiro do clube na temporada, um dos líderes em assistências, mínimas contusões etc, será que deve ser mesmo cobrado dessa forma? Isso realmente é uma má fase? Com 18 anos, ele tem que ser mais exigido que outros acéfalos?
Segundo ponto: Posição incorreta
Por mais que pareça choro, como muitos dizem, isso é realmente importante na formação de um atleta. Se um zagueiro for colocado na lateral, com o sistema tático de hoje, ele vai ficar perdido, sendo jovem ou não. O Gabriel, para os torcedores, pode ser colocado até no gol. E justificam com: “tem de se reinventar”. Tem mesmo, isso é fato. Mas se o jogador não aprender a jogar sequer em uma posição, ser passado sempre para trás, não vai adiantar em caralho nenhum jogar bola. Com o Oswaldo (de Oliveira, ex-treinador), Gabriel atuava frente ao meio de campo. Com o Enderson (Moreira, atual treinador), o mesmo atua atrás do meio de campo, tendo de marcar lateral, fechar no meio, correr como o Lucas Lima e fazer hora extra no chuveiro. Ah, e fazer gol.
Terceiro ponto: Sempre prejudicado
E, como sempre, Gabriel será passado para trás. Começando pela chegada do Leandro Damião, que fez o Oswaldo tirá-lo de sua posição preferida – e que estava deitando –, para atuar como meia (!!!!!!!!!). Demorou para encaixar, mesmo assim fez mais gols que o Damião, e voltou a ser criticado. Dessa vez por ser mala. Sim, mala pra caralho (tsc). Após longo tempo, Geuvânio rodou, e Gabriel foi lá ser utilizado como ponta. Na Oswaldia&Alegria, até ajudava, fazia lá seus gols. Mas na Era Enderson, ainda não rendeu, por conta do modo defensivo. Robinho chegou e foi lá novamente Gabriel ser passado para trás. Leandro Damião intocável, Thiago Ribeiro idem. Agora ele é banco.
Enfim...
O menino que carrega a seleção nas costas, o Santos (em números) também, sempre foi prejudicado e nunca pôde adaptar-se em sua função, até mesmo em outras. E, por isso, vocês torcedores (não generalizando), vão continuar dizendo que Gabriel está vivendo uma má fase. O péssimo controle de bola do mesmo é falta de treinamento, não má fase. Má fase na qual o técnico vive, não o jogador.
Complementando
Vale mesmo a pena sacrificar uma joia valiosa da base, citando má fase, para deixar Damião e seus 42 milhões no time? Realmente deve valer, pois o que ouço/vejo de críticas ao garoto, é algo nojento. Nem a escolha pelo Santos, em vez da Europa, facilita o amor ao jogador.
Moral da história: Tentativas de recuperar 42 milhões de reais, não são mais produtivas que honrar a história, escudo e filosofia do clube.
Que má fase estamos vivendo...
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