Sampaio Corrêa nos deu a maior vitória do ano

Nem sempre um jogo contra um time pequeno serve para colocar ordem na casa ou aliviar a situação de um treinador ameaçado na sua posição. Gilson Kleina começou a noite bem e mal e no dia seguinte foi demitido. A derrota para o Sampaio Corrêa foi a gota d´água. Iniciamos a segunda fase da Copa do Brasil em desvantagem, mas tivemos a maior vitória do ano.

Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O time é ruim, é verdade. Mas Kleina conseguia deixá-lo ainda pior. Colocar Fábio, sempre elogiado por Scolari quando este ainda trabalhava por aqui, ao invés de Bruno como titular, foi um grande acerto. O jogo comprovou isso. Foram grandes defesas do garoto. Mas os três volantes foram um erro. O Palmeiras se preocupava mais com a marcação, mas a linha que estava à frente dos zagueiros,não fazia seu papel, sobrecarregando Lúcio e Marcelo Oliveira.

O primeiro tempo foi horrível. Criatividade zero. A abertura do placar veio em mais um lance oportunista do atacante Henrique, assim como seu primeiro gol, na estreia contra o Flamengo. Bola espirrada e apenas um toque na saída do goleiro, típico de centroavante. Posição essa que pensávamos que seria bastante sentida após o adeus de Alan Kardec. O diferencial é que Kardec decidia jogos. Henrique marca e o Palmeiras leva a virada. Não é o suficiente. Até porque antes o time tinha um estilo de jogo em que o objetivo era justamente o gol do Kardec ser o suficiente.

Evidentemente é uma vergonha a derrota de ontem, mas conseguimos o que queríamos e, sim, eu não me preocupo com o resultado porque podemos tranquilamente reverter o 2 a 1 na próxima quarta-feira, no Pacaembu, às 22h (de Brasília). Só que antes, recebemos o invicto Goiás pelo Campeonato Brasileiro, neste sábado, às 18h30. Não esperamos retorno imediato, principalmente pelo adversário complicado, mas uma motivação a mais para a temporada nós temos.

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Autor: Kaique Pedaes

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