Até quando?

O Torcedor do Sport, Paulo Ricardo Gomes da Silva, morto por um dos dois vasos arremessados no estádio Arruda em Recife - PE, na última sexta - feira (03), após o jogo entre Santa Cruz e Paraná Clube, infelizmente não é o primeiro torcedor a ser vítima da violência no futebol brasileiro. E é por isso, que não escrevo esse texto exclusivamente a torcedores paranistas, e sim, a todos os torcedores e fanáticos por futebol.

Torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva
Foto retirada do facebook.

A Torcida Organizada Jovem do Sport e a Torcida Fúria Independente já foram protagonista de outra morte em julho de 2012. A vítima foi um torcedor do Paraná Clube, de 16 anos, que estava em uma confraternização, em frente a sede da Organizada da Fúria, com os torcedores do Sport que vieram á Curitiba para o jogo entre Coritiba e Sport. 

Segundo uma matéria publicada no site LanceNet, no dia 09 de dezembro de 2013, cerca de 234 mortes, desde abril de 1988, estão ligados ao futebol no Brasil. Os torcedores - organizados, ou não - levam a rivalidade de dentro de campo para fora dos estádios, que faz com que o número de mortes e de vandalismo cresça. 

Futebol é capaz de unir todos os brasileiros, independente da raça e da classe social, futebol é uma paixão nacional, é alegria. Por isso é inaceitável pessoas perderem a vida apenas por ser torcedor rival, afinal uma partida emocionante não se faz apenas com uma torcida, apenas com um time. A graça do futebol está naquela zoação saudável com seu adversário, está na emoção que você sente na arquibancada, está no grito da sua voz.

Futebol não se faz com violência, mortes e nem com preconceito racial. O Futebol se faz com a bola nos pés, com o apoio e a festa da torcida na arquibancada, o futebol se faz com atitudes, como a do Daniel Alves, que comeu uma banana jogada no campo por um torcedor racista do Villareal, no dia 27 de abril.

A vida de um torcedor é muito mais importante que o futebol, afinal sem torcedores não existe partida.



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Autor: Anônimo

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