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Foto: Arquivo Pessoal |
Bom dia! Bom, esse texto vai para aquelas pessoas que, assim
como eu, estão descrentes e desanimadas com o Vila e precisam, mais do que
nunca, de uma dose forte de paixão para aguentar o tranco.
Eu sou nova e a única lembrança que tenho do Vila campeão, ainda que vaga, é a de 2005. Sim, eu não sei, eu não me lembro o que é ir a um jogo e gritar “É CAMPEÃO!”. Apesar de desde os 5/6 anos ir ao estádio acompanhar o Tigrão, eu não sou uma torcedora vitoriosa, eu não presenciei glórias, títulos e nem nada disso, o máximo que vi foi a frustrada campanha do Brasileirão de 2008.
Eu sou nova e a única lembrança que tenho do Vila campeão, ainda que vaga, é a de 2005. Sim, eu não sei, eu não me lembro o que é ir a um jogo e gritar “É CAMPEÃO!”. Apesar de desde os 5/6 anos ir ao estádio acompanhar o Tigrão, eu não sou uma torcedora vitoriosa, eu não presenciei glórias, títulos e nem nada disso, o máximo que vi foi a frustrada campanha do Brasileirão de 2008.
Mas querem saber? Apesar
de títulos serem primordiais SIM, a essência do vilanovense não é essa. Torcer
para o Vila não é simplesmente (e não mesmo) gritar “é campeão!” ou viver de
vitórias, e antes que os bobões comecem com as piadinhas, o Vila é SIM um time
vitorioso, é SIM um time com glórias, com conquistas e tem uma história, que para
mim, é o meu maior motivo de orgulho. Ah, a história do Tigrão, um dos pilares
para meu fanatismo.
Essa coisa toda de time popular, de time do povo, da
realização de um sonho de um padre, um coronel e de toda uma gente humilde de
Goiânia, essa coisa me emociona, me comove, me arranca lágrimas. Vocês sabem do
passado do nosso Tigre, vocês conhecem a nossa história e tenho certeza de que
se orgulham disso também, tenho certeza de que este é um dos motivos-mor que os
tornam fiéis e apaixonados, assim como eu.
Porque torcer para o Vila, como já disseram por aí, é
questão de ideal, é questão de herança, de legado passado de geração em geração,
é questão de consciência e manutenção de valores. Um vilanovense não vira
vilanovense, ele foi criado assim, a alma de um colorado é colorada desde os
primórdios da vida, desde os planos superiores, vem direto do mundo astral.
Todas as vezes, absolutamente todas as vezes que leio uma
notícia ruim em relação ao Tigre, e olha que não são poucas, eu tento buscar
toda essa paixão, todo esse amor que me foi ensinado, do quão maravilhoso é ser
vilanovense, para não desistir, para voltar a acreditar, para crer que dias
ruins passam, que não há mal que dure para sempre e que o Tigre da Vila Famosa,
soberano dos soberanos, uma hora ou outra há de se recuperar, há de voltar (ou
começar) a me dar mais alegrias, a me orgulhar mais e mais e mais.
A todos nós, descrentes com essa sucessão de direções
incompetentes e vaidosas, vamos fazer uma introspecção, vamos buscar nossa essência,
vamos relembrar do por que somos vilanovenses, de quem nos passou esse amor e
esse ideal. A maioria se recordará do pai, do avô, da mãe, de um tio, se recordará
de histórias vividas com pessoas tão importantes, de histórias que marcaram e
hão de marcar não só a nossa vida, mas a de nossos filhos, nossos netos. O vilanovismo
é algo mágico, é a perpetuação da espécie no seu sentido mais literal, é
instinto, é vital, é unânime.
Então eu peço que acreditemos, que tenhamos fé em Deus, Alá
ou qualquer outro ou nenhum outro deus, que sigamos firmes e fortes nessa
caminhada. O Goianão está aí, mais um ano de sofrimento está se desenhando, mas
acreditemos! Não nessa corja que está no comando e sim no VILA NOVA, no time,
na instituição, no nosso objeto de devoção que é maior que qualquer velho
metido à entendedor de futebol e qualquer jogador mercenário.
Acreditemos, colorados! Acreditemos, companheiros! Porque a
paixão é vermelha e o VILA NOVA, ele não pode parar!!!
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