2014: o que esperar desse ano?

Twitter da Copa Libertadores parabenizando o Botafogo pela vaga no torneio
(Fonte: lancenet.com.br)

2014 é pra ser um ano especial para o clube do Botafogo e seus torcedores. Depois de 18 anos de espera, voltamos a disputar o torneio mais importante do continente: a Libertadores da América. A expectativa dos torcedores é altíssima, mas e a dos dirigentes? Pois bem, vamos analisar as situações que cercam esse ano importante para o Glorioso.

Ainda no final de 2013, Oswaldo de Oliveira entrou em acordo com a diretoria e decidiu que não iria mais comandar o time em 2014. A partir daí, criou-se a expectativa de quem seria o novo técnico. O nome de Tite apareceu como um dos preferidos, devido a sua experiência em Libertadores e seus recentes sucessos à frente do Corinthians. Outro especulado foi o técnico Cuca, que até o momento estava comando no Atlético-MG, mas com rumores de sua saída do clube mineiro. O próprio Cuca em 2013 já havia manifestado a vontade de voltar a comandar o Botafogo um dia. Outro nome em pauta era o de Paulo Autuori, que foi campeão brasileiro com o Botafogo em 1995. Os recentes fracassos de Autuori em 2013 fez com que seu nome perdesse forças dentro do clube. Outros nomes foram especulados. Torcedores ansiosos em saber quem seria o comandante do clube na Libertadores. E os dirigentes resolveram apostar: efetivou Eduardo Hungaro, que fez um bom trabalho no clube nas divisões de base. Mas essa foi uma aposta perigosa: se ele for bem como treinador do time principal, tudo ótimo, palmas para a diretoria pela escolha. Agora se ele for mal, além das duras críticas que a diretoria irá receber, Hungaro poderá se "queimar" e a carreira como treinador pode sofrer irreversíveis consequências negativas.

Outro fato que chama a atenção é em relação as contratações de jogadores. Até a presente data, o clube não apresentou nenhum jogador que viesse a vestir a camisa como titular. E as coisas não param por ai. O clube contratou mais 3 volantes (Rodrigo Souto, Aírton e Bolatti) ficando com 9 jogadores para essa posição. Mas o setor que mais preocupa é o ataque. Rafael Marques pode sair pra jogar na China, e Elias não teve o contrato renovado. No clube, vários nomes são cogitados como Forlán, Kleber, Maxi Lopes, Neilton e William José, mas nenhum atacante contratado. Hoje chega ao clube o atacante Ferreyra, que foi dispensado pelo Olimpia do Paraguai em 2013, pra realizar exames físicos. Mas é um jogador que não vem pra ser titular e sim compor elenco. Um bom nome (e há rumores de que chega na quarta-feira no Rio pra assinar com o Glorioso) é o atacante Zeballos, que estava jogando pelo Olimpia. Por enquanto nada certo. O fato é que o clube precisa se movimentar e trazer efetivamente bons jogadores capazes de fazer uma ótima campanha pela Libertadores.

Por fim, tem o surpreendente patrocínio de uma empresa envolvida com irregularidades financeiras e impedida de atuar no Brasil: a Telexfree. O Botafogo se respaldou juridicamente, e o acerto foi feita com a Telexfree internacional, nos Estados Unidos. O valor oficial do patrocínio não foi divulgado, mas segundo informações da rádio Tupi, o Botafogo arrecadará R$10 milhões. A pergunta que fica para alguns é: Será que vale a pena o Botafogo ter sua imagem vinculada a uma empresa que não pode atuar por causa de escândalos financeiros? 

Como disse no início desse texto, 2014 é pra ser um ano especial para o clube do Botafogo e seus torcedores. E esperamos que assim seja.
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Autor: Eduardo Ferreira

Botafoguense, engenheiro e carioca.
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