(Foto: Reprodução/Agência Estado) |
Com atuação segura na defesa, dupla de volantes impecável, e velocidade no ataque, o Cruzeiro fez um grande primeiro tempo, sendo coroado com um gol no fim. Na segunda etapa, contamos com a chamada "sorte de campeão" na penalidade desperdiçada e depois das boas mexidas de Marcelo Oliveira, dois gols de Júlio Baptista.
O Bota também tem um grande time, mas tentar encarar o Cruzeiro de igual para igual no Mineirão é suicídio. Mantemos a grande invencibilidade no Gigante da Pampulha. A principal característica da equipe é o contra ataque, e os adversários nos deram espaços para fazê-los. Em duas oportunidades, a bola passou cruzando a área esperando um pé para colocar pra dentro, que não apareceu.
Na parte final da primeira etapa, dois lances mudaram o rumo do jogo. Após receber bom passe, Elias se livrou de Egídio e ficou de frente com Fábio, que fez grande defesa. GIGANTE Fábio. No último lance, Willian cobrou escanteio e Nilton, de voleio, fez um golaço, colocando a Raposa na frente.
No segundo tempo, o Cruzeiro recuou e o Fogão tentava pressionar, mas só exigiu uma grande defesa de Fábio. Dedé e Bruno Rodrigo jogam demais. No início, Seedorf lançou Rafael Marque que sofreu pênalti. Na cobrança, o holandês mandou pra fora mantendo viva a esperança azul de abrir vantagem na liderança.
Após as entradas de Henrique, Júlio Baptista e Dagoberto - mostra a diferença de elenco entre as equipes - o Cruzeiro retomou o controle do jogo e conseguiu ampliar. Primeiro, Everton Ribeiro fez grande arrancada e foi derrubado na área, pênalti. Na cobrança, Júlio Baptista mostrou mais um acerto da direção, fazendo o segundo. Depois, em contra ataque rápido, Júlio tabelou com Dagoberto e fez o Mineirão explodir de alegria.
O caminho para o título ainda é longo, porém, agora temos 7 pontos e 3 vitórias a mais. Esta vantagem não pode gerar acomodação. Vencemos um importante desafio, mostrando ao Brasil quem manda por essas plagas, porém, temos que manter o foco sempre! Se assim for, não tenho dúvidas, humildemente, que este caneco é nosso. Somos loucos, Somos Cruzeiro!
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