Acesso à série B. Foto/clicrbs |
O que torna o futebol tão único, tão mágico? Toda aquela emoção contagiante, que faz com que você abrace que nunca viu, que você fique triste, alegre, que dependendo do resultado da partida vai ditar o seu humor do dia. Guardo comigo várias lembranças detalhes dos mais variados jogos, mas o que chama a atenção são as partidas mais emocionantes, hoje venho relatar as lembranças dos mais emocionantes.
Não lembro ao certo a primeira vez que fui ao estádio sozinho, (Digo sozinho no meio da torcida fazendo festa, sempre fui com meu pai
e ficava no lado dos velhos do amendoim, (leia-se cornetas), mas enfim, trago muitas memórias vamos as mais marcantes, primeiro jogo “sozinho”, final da
série B de 2002, depois de ter perdido para o Fortaleza por 2 a 0 no Castelão, o
segundo jogo da final em Criciúma, a torcida toda feliz pois já estava
confirmado na série A de 2004, compareceu ao estádio, pois sabia que poderia estar fazendo parte da
história, em um jogo debaixo de muita chuva,
estádio lotado, aquela atmosfera de sempre no HH, Criciúma partiu pra
cima do Fortaleza e fez 4 a 1, sagrando-se campeão brasileiro da série B, e com
grande destaque para ele, o vovô do futebol brasileiro Paulo Baier, lembro a
emoção tomava conta de mim, pois estava fazendo parte da história, e
prestigiando um dos melhores times do Criciúma que eu já vi jogar. Foi a primeira vez que me senti muito feliz por causa de um time de futebol, pode parecer estranho, mas só que frequenta os estádios sabe do que estou falando.
Criciúma x Fortaleza
Próximo jogo
que me marca até hoje, final da série C de 2006, mais uma vez de baixo de muita
chuva e um placar até então improvável para uma final, 6 a 1 com direito a gol
de goleiro de falta, mais um título nacional, mais uma vez eu presente fazendo
parte da história, e mais desta vez a alegria era de estar retornando para a série B.
Criciúma x Vitória
Agora o ano é 2008, oitavas de final da Copa do Brasil, Criciúma
x Vasco, o tigre teria que vencer por dois gols de diferença para passar de
fase, o jogo com mais público que eu já tinha ido desde então, show da torcida,
muitos sinalizadores e a fumaça amarela característica já em todos os jogos. Empatamos o jogo em 2 a 2, mais sai feliz, aquele emoção de cantar até ficar rouco, de ver seu
time fazer gols em time grande não tem preço, e também de ver o Edmundo fazer um lindo gol, deixando 3 no chão. O que me marca até hoje foi a festa da torcida da qual fiz parte.
Criciúma x Vasco
Próximo jogo, Criciúma x Caxias série C de 2010, ano que o tigre vinha se
reerguendo. Para mim, o ano que despertou
todo esse amor da cidade pelo clube, mais de 12 mil pessoas, ninguém aguentava
mais ver o time naquela situação. Foi o ano em que a torcida Os Tigres
começou a crescer, e mostrar sua força. jogo feio, Caxias retrancando,
Criciúma criando pouco, Caxias quando atacava levava perigo, começava ali a
brilhar a estrela do Agenor, o jogo se
encaminhava para um empate, até que aso 45 minutos do segundo tempo em uma
sobra de bola, Lins chuta de fora da área e marca, o estádio vem a baixo.
Criciúma x Caxias
Outro jogo de pura emoção que guardo vivo em
minha memória foi o jogo contra o Macaé, o vencedor subiria para a série B de 2011. A cidade se vestia amarelo, preto e branco, o clima na cidade era tenso, após ter perdido de virada para o
Macaé o tigre precisaria vencer a qualquer custo. Foi lindo de ver e teve de tudo, até
foguetório a noite toda próximo ao hotel onde o Macaé estava concentrado,
lembro de estar ganhando por 1 a 0 mas os nervos a flor da pele, já que um
empate acabaria nosso sonho. Segundo tempo, entra o Rony, leva cartão amarelo em uma entrada dura, pouco tempo depois faz o gol os estádio vai
a loucura, Rony tira a camisa sobre no alambrado para comemorar e leva cartão
amarelo e é expulso, mas já não tinha
tempo para mais nada, final de jogo Criciúma 2 x 0 Macaé, e o tigre retornando
a série B.
Criciúma x Macaé
Continuando minhas memórias mais emocionantes, o ano
de 2012, ano do “Zé do gol” ano que vi um dos maiores artilheiro da história do tigre. Nesse ano tivemos muitos jogos de testar realmente
o nosso amor pelo Criciúma, teve várias viradas no fim, mas a mais emocionante
foi contra o América – RN, O tigre vencia o jogo por 1 a 0, mas depois de uma apagada geral por
parte do tigre, e mesmo com 1 a menos o América RN virou o jogo para 3 a 1. 39
do segundo tempo, tigre perdia o 100% de aproveitamento em casa, torcedores
deixando o estádio , Zé do gol cruza, Gilmar desconta, aos 42 minutos Gilmar toca para o Lucca que
marca e empata o jogo, e não para por aí, e muitos torcedores já tinha deixado
o estádio, logo e seguida Zé Carlos (Zé do gol) é
derrubado na área e o juiz não deu, se não bastasse Zé da um chute no goleiro e
é expulso, quando ninguém mais acreditava aos 47 do segundo tempo, no último ataque da partida,
a bola sobra para Gilmar que sem ângulo chuta cruzado e marca, 4 a 3 Criciúma. Foram 3 gols em
8 minutos, nunca tinha visto aquilo, a emoção tomava conta de todos, um jogo
praticamente perdido. confesso que naquele momento eu senti que subiríamos.
E teve mais jogos de pura emoção naquele ano, mas se eu for contar escreverei um livro. São esses tipos de coisas que ninguém vai nos tirar, essa emoção, essa felicidade que preço nenhum paga. É isso #OrgulhoCarvoeiro
E teve mais jogos de pura emoção naquele ano, mas se eu for contar escreverei um livro. São esses tipos de coisas que ninguém vai nos tirar, essa emoção, essa felicidade que preço nenhum paga. É isso #OrgulhoCarvoeiro
E você, qual o jogo mais emocionante que você já
prescenciou?
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