Foto: Aldo Carneiro. |
Em plena 16ª rodada do Brasileirão e o Timbu ainda está em "formação". Pois é.
Estamos pagando o preço por um ano mal planejado. A ideia de "empurrar com a barriga" o primeiro semestre e só contratar para o Brasileiro, não vem dando certo. Enquanto times como Cruzeiro, Botafogo, Atlético/PR e outros, jogam juntos desde o começo da temporada e agora estão no topo da tabela, o Náutico amarga a lanterna, justamente por faltar aquele chamado "entrosamento". Continuamos um time sem "cara", não há titular, não há reserva, não há nada...
Sei que existe aquele ditado: De médico e doido, todo mundo tem um pouco, que alguns complementam colocando treinador de futebol como o terceiro item. Mas realmente não há como ignorar o fato da simplicidade em montar um TIME. Não é possível que entre treinador e saia treinador no Náutico e ninguém saiba!
Acho que o esquema ideal daqui pra frente deveria ser o 4-5-1, com Angelo Peña, Tiago Real e Morales no meio de campo, ao lado de dois volantes. Que dificuldade há nisso? É hora de colocar o que nós temos de melhor, dentro de campo. Esse esquema também faria com que o meio ficasse bem povoado e o poder de criação aumentasse, essa que é a nossa principal deficiência e que gera como consequência o pior ataque da competição.
Na lateral-esquerda, eu colocaria um volante, que poderia ser Martinez, improvisado, ao invés de Bruno Collaço ou Eltinho, pois melhoraria a questão da marcação e o setor não ficaria com um buraco, como está, uma verdadeira avenida.
Na zaga, prefiro dois zagueiros mais fortes. Gostei de Leandro Amaro, ele não brinca, joga sério e tem sangue nos olhos! Gosto de zagueiro assim. Perdi minha paciência com o estilo de Jean Rolt, depois que raspou o cabelo, parece que perdeu a qualidade que demonstrava ter no ano passado, e suas constantes saídas por conta de contusões, irritam. A segunda vaga ficaria em disputa: João Filipe e William Alves. João tem qualidade, mas precisa de orientação. O que parece, em alguns momentos, é que ele quer atuar como uma espécie de líbero ou volante, saindo pro jogo e fazendo lançamentos, tem que evitar isso e ficar mais preso na zaga.
O time seria: Ricardo Berna, Auremir, Leandro Amaro, João Filipe e Martinez; Elicarlos, Magrão, Angelo Peña, Tiago Real e Morales; Maikon Leite(Rogério).
Por que não Derley na lateral-direita? Porque, apesar de ter grande velocidade, Derley tem dificuldade no cruzamento, ele não sabe fazer isso direito. Não adiantaria sair lá de trás, chegar ao ataque e cruzar pra fora, por isso, prefiro Auremir, que vem em crescimento e consegue cruzar melhor. Existe a possibilidade do Oziel, contratado junto ao Guarani, e que ainda não estreou, é uma incógnita. Colocaria aos poucos, durante o segundo tempo, no lugar de Auremir.
Também não colocaria Derley como volante, ao lado de Elicarlos. O titular seria Magrão, para dar qualidade de passe ao meio de campo.
Derley é o tipo de jogador para entrar no segundo tempo, hora em que o adversário costuma estar cansado e, com isso, jogador mais veloz e raçudo se sobressai.
Com Alexandre Gallo, vencemos jogos mesmo com Dadá, Douglas Santos, Alemão, Alison, Josa e Kim em campo. O que falta ao Náutico hoje, é confiança. Se nem os treinadores que chegam confiam no time, como o próprio time adquirá confiança? O treinador precisa acreditar no time, manter o time. Se quiser mexer, que seja de forma pontual, durante o segundo tempo, e não que fique mudando jogador de uma partida para outra, como está acontecendo!
Não interessa a lanterna e nem a saída da zona de rebaixamento. Tem que esquecer a obrigação de vencer 4 partidas seguidas ou 5 partidas seguidas para atingir a 16ª posição. Isso apenas atrapalha. O importante é que lá na última rodada, o Náutico tenha 45 pontos. Somando as 19 partidas do segundo turno + as três que faltam para terminar o primeiro(17ª, 18ª e 19ª) + as duas partidas adiadas(Santos e São Paulo), o resultado mostra que ainda estão em disputa, nada mais, nada menos, que 72 pontos!
Com Alexandre Gallo, vencemos jogos mesmo com Dadá, Douglas Santos, Alemão, Alison, Josa e Kim em campo. O que falta ao Náutico hoje, é confiança. Se nem os treinadores que chegam confiam no time, como o próprio time adquirá confiança? O treinador precisa acreditar no time, manter o time. Se quiser mexer, que seja de forma pontual, durante o segundo tempo, e não que fique mudando jogador de uma partida para outra, como está acontecendo!
Não interessa a lanterna e nem a saída da zona de rebaixamento. Tem que esquecer a obrigação de vencer 4 partidas seguidas ou 5 partidas seguidas para atingir a 16ª posição. Isso apenas atrapalha. O importante é que lá na última rodada, o Náutico tenha 45 pontos. Somando as 19 partidas do segundo turno + as três que faltam para terminar o primeiro(17ª, 18ª e 19ª) + as duas partidas adiadas(Santos e São Paulo), o resultado mostra que ainda estão em disputa, nada mais, nada menos, que 72 pontos!
Todas as análises que fiz acima, resolveriam os problemas momentâneos do time do Náutico.
Abre o olho, Jorginho, já atingisse a terceira derrota seguida(Fluminense, Sport e Bahia)!
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