Zona, no dicionário: “proporção da superfície de uma esfera, limitada por dois planos paralelos que a cortam”. Zona, no popular universo masculino, também é conhecida como a área onde mulheres ganham a vida e homens se divertem. No futebol, zona determina o futuro de um time no ano seguinte. Na Portuguesa, Série B.
Sim, finalmente a Lusa entrou onde todos garantiram que era o seu lugar antes mesmo do campeonato começar, no Z4. Sete rodadas foram suficientes para Pimenta e seu batalhão entrarem nela, em grande estilo, com direito a goleada e tudo. Triste.
Sábado, 18h30, fazia calor no litoral, cenário perfeito para curtir o calçadão e tomar um sorvete enquanto via as ondas do mar. Isso, claro, não ocorreu para aqueles que trocaram esta noite agradável pela isolada arquibancada da Vila Belmiro. Os mais otimistas chegavam confiantes em uma vitória ou empate. Os pessimistas contavam com a derrota, mas foram, fizeram sua parte. O cenário na área dos visitantes era bonito: o time entrou em campo, torcida gritava o nome dos jogadores... Nem parecia a Portuguesa de 2013! Uma pena que em 10 minutos tudo se acabou, o apoio se foi e voltamos para a estaca zero.
Final de partida, 4 a 1 na Vila, que ganhou uma avenida nova, conhecida como “lateral esquerda da Portuguesa”. A direita também foi fraca, mas, por motivos de manutenção, ainda não foi inaugurada e possui uma salvação. #FicaLuis.
Domingo chegou e entramos na zona de rebaixamento. 18ª posição, com o mesmo número de pontos do décimo quinto colocado e a sete da Libertadores. Com as devidas mudanças no time, e, talvez (por que não?) um novo comandante para a tropa do Pari, a Portuguesa tenha, sim, salvação no campeonato. Só resta jogar bola e resgatar aquela raça que encantou este que vos escreve nas primeiras cinco rodadas. Ó, minha querida Lusa, porque não terminamos o domingo na zona das primas comemorando e não na do rebaixamento?
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