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| Navas converteu a última cobrança, que classificou a Fúria (Reprodução) |
Com jogo disputado, a Espanha não conseguiu converter as chances em gol e teve que ir para a loteria dos pênaltis... Loteria? Técnica. A Espanha deu aula, converteu os sete pênaltis batidos. A Itália errou um e pagou por isso. A Fúria enfrenta o Brasil na final, neste domingo.
Os Italianos ja assustaram logo no primeiro contra-ataque, Pirlo comandava o meio-campo. A Itália só não abriu o placar por que Casillas fez duas lindas defesas na primeira etapa, em duas cabeçadas de Maggio.
Com o tempo passando, a Itália tomou conta do jogo. Criava e esbarrava em Casillas e na forte defesa espanhola. A Espanha só voltou para o jogo bem depois, com sua primeira finalização aos 3 minutos, a segunda só saiu aos 36, Torres driblou dois dentro da área e bateu para fora.
Com o jogo caminhando para o final, a Espanha perdeu um caminhão de gols, a melhor chance, talvez, tenha sido de Piqué, recebeu de Navas, dentro da área, mas chutou por cima. Mas a melhor chance do jogo, ou a mais impressionante, foi da Itália: Aos 92, Giaccherini pegou a sobra e mandou um BALAÇO de canhota. A bola chegou a 123 km/h e explodiu na trave espanhola.
A Fúria começou a gostar do jogo na prorrogação. Para quem esperava dois times que não queriam arriscar, o jogo foi muito mais movimentado na etapa complementar. E se a Itália mandou uma na trave, Xavi bateu de fora da área, Buffon espalmou mal e ela bateu no poste esquerdo, assustando os italianos.
O goleirão italiano se recuperou depois, roubada de bola espanhola e Navas disparou um foguete, mas Buffon mandou para escanteio. A bola insistia em não entrar e foram para as penalidades.
" Pênalti é loteria "... diz a velha máxima. A Espanha provou ao contrário, com 7 belas cobranças de pura técnica, passou pela Itália, que viu Bonucci isolar a sétima cobrança italiana e confirmar a lógica. Espanha na final.
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