A estrela brasileira brilhou mais forte

Rodrigo Clemente/Superesportes
Na tarde desta quarta (26), Brasil e Uruguai entraram em campo pela semifinal da Copa das Confederações e a seleção Canarinho levou a melhor. Com gols de Fred e Paulinho, o Brasil venceu a Celeste por 2 a 1, que descontou com Cavani. Mas como estou aqui para falar sobre o Uruguai, vou analisar o lado perdedor.

Um jogo equilibrado, com o Uruguai mostrando bastante disposição defensiva e ofensivamente. Com Cavani inspirado, a Celeste teve chances até para vencer o jogo, mas parece que o destino reserva algo especial para esse Brasil.


Logo no início do jogo, David Luiz cometeu pênalti infantil sobre Lugano e, na cobrança, o "craque" do Interacional Diego Forlán parou em Júlio Cesar. Ingrediente que faltava para o goleiro cair novamente nas graças da torcida brasileira. Para o Uruguai, era a chance de já começar em vantagem e poder administrar, mas com o erro, a partida se tornou ainda mais truncada.

Cavani era o grande destaque uruguaio. Ia bem no ataque com jogadas pelo lado esquerdo e sempre que era necessário ajudava na marcação, principalmente em jogadas aéreas. No finalzinho do primeiro tempo, não teve jeito. Paulinho deu lançamento genial para Neymar, que parou em Muslera, mas no rebote Fred não desperdiçou e abriu o marcador. 

O segundo tempo continuou no mesmo ritmo do primeiro, com a torcida brasileira apoiando um pouco menos, principalmente após o empate. Thiago Silva teve chance de dar o chutão, mas tentou sair jogando e entregou para Cavani, que empatou o jogo. Começava o drama no Mineirão. A torcida se acendeu novamente só após  a entrada de Bernard, que colocou fogo no jogo.

Nos minutos finais, o Uruguai ficava com praticamente todos os jogadores atrás da linha da bola, só com Suárez a frente. O Brasil começou a pressionar e parecia que a qualquer momento a retranca de Tabárez podia ser furada. E aconteceu. Aos 41, Neymar mostrou que também é um bom cobrador de escanteio e colocou a bola na cabeça de Paulinho, que desempatou. 

Agora resta a amarga decisão do terceiro lugar para a Celeste, assim como na Copa do Mundo de 2010. Pelo que o time apresentou na competição, é o mais justo. Nenhuma grande atuação, apenas jogos regulares e ainda foi atropelado pela Espanha - apesar do placar. O adversário será o perdedor de Espanha e Itália, realizado na quinta (27).
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Autor: Igor Junio

Igor, 18, estudante de jornalismo; fã do Messi e do Agüero. Acima disso: cruzeirense.
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