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| Foto: Marcos Bezerra / Futura Press |
Vamos pensar pelo outro lado. Vamos fazer de conta que nos vingamos e esquecer as duas derrotas seguidas e a perda do Prass por 45 dias.
O Palmeiras entrou em campo contra o Ituano para o jogo que já era previsto ser difícil. Precisávamos vencer e torcer contra alguns adversários para tentar o G4. Parte final do jogo em Itu e tanto Mogi Mirim quanto Santos estavam vencendo. Terminar entre os quatro primeiros, impossível. Vencer seria apenas para pegar a Ponte ao invés das sardinhas nas quartas.
O que estava em jogo àquela altura, 1 a 1, era a permanência de Ituano ou Mirassol na A1. Empatar ou perder não mudava em nada a situação do Palmeiras. Último lance do jogo. Bruno rebate pra frente, gol deles. Gol nosso (?). Meu pai ao meu lado comemorou. Se tinha uma forma de nos vingarmos do Mirassol, era essa.
As duas últimas derrotas não fizeram diferença pro Palmeiras em termos de classificação. O que preocupa é se vão influenciar em algo para os próximos jogos. Em ordem, Santos e Tijuana. Pensando agora, ao meu ver, foi um erro o pedido de alteração do jogo da Libertadores. Após a decisão no Paulistão, no fim-de-semana, o time vai ter uma viagem de 10 mil km. A equipe vai para o jogo mais importante, na terça-feira, mais cansada.
Sobre o jogo, Prass saiu logo no começo, após um choque com um jogador do Ituano pelo alto. Ficará 45 dias afastado. Bruno entrou e falhou no primeiro gol, se adiantando numa cobrança de falta no segundo tempo. Tiago Real "aliviou" sua barra empatando logo no lance seguinte. Gol este que poderia ter saído na primeira etapa, caso Wesley não tivesse desperdiçado duas chances, uma delas sem goleiro. Neste lance, Vinícius também merece ser criticado, porque chegou na cara do gol e ficou com medo de chutar. O Palmeiras ainda teve dois pênaltis claros não marcados antes de sofrer o gol da derrota.
Resta-nos desta vez dizer: Chupa, Mirassol!
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