Créditos: SuperVasco.com
No fim de tarde da última quarta-feira a torcida cruzmaltina recebeu a notícia de que a negociação entre Vasco e Cruzeiro havia chegado no fim, com ela uma péssima notícia, Dedé não era mais do Gigante. O zagueiro marcou para manhã de quinta uma coletiva de imprensa onde esclareceu tudo, reafirmou que nunca havia pensado em sair do clube de São Januário, mas não teve escolha.
"Dedé está indo, mas o coração vai ficando" - disse o Mito. Dedé é do Cruzeiro, o Mito é só do Vasco.
Com a saída do Mito o que restou foi apenas a sombra de um Vasco que aparentemente não deseja disputar nada, um time totalmente fraco, de pouca técnica, sem poder de reação e que vem fazendo jogos horríveis. Pode vencer, mas convencer? Jamais. Jogo feio, mal jogado, entediante e parado. A zaga com Dedé já estava ruim, agora sem ele podemos chamá-la de mãe. O meio de campo sem criatividade e a bola não chega ao ataque, quando chega não convence.
O atual elenco do Vasco tem jogadores bons, mas pela tradição que tem o clube não basta ser bom, tem que ser muito bom, ótimo ou excelente. Quem conheceu o Gigante de um passado não tão distante sabe e conhece o vencedor que é o time da Colina. Quem viu o Vasco de Juninho, Felipe, Romário, Odvan, Mário Galvão, Pedrinho, Edmundo, Ramon, Germano, Hélton tem desgosto ao ver esse Vasco de hoje.
Não que Dedé fosse tudo para o time, um ídolo em meio a uma crise que vivemos é muito importante, mas a saída tranquilizou o momento financeiro do Vasco que agora tenta repatriar o goleiro e ídolo da torcida Hélton para tentar dar animação de volta a torcida.
Ainda sobre o zagueiro, em agradecimento, a torcida que deu o título de Mito e que sempre o aplaudiu dentro ou fora de campo resolveu, após a coletiva de imprensa dada por Dedé no final da manhã desta última quinta-feira, levar o agradecimento aos Trending Topics do Twitter e ficou por alguns minutos como o assunto mais falado. A hashtag #ObrigadoPorTudoDedé.
Saiu de casa para conhecer o mundo, mas o bom filho a casa torna, te aguardaremos de braços abertos, Mito.
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