No quarto post da serie “preparação
para o Brasileirão”, vamos trazer para você que acessa o C11, o Palmeiras de
Gilson Kleina que foi do céu ao inferno em seis meses no ano passado, e junta
os cacos para tentar se tornar grande novamente e voltar a elite do futebol
nacional.
O Palmeiras chegou a 2012
com os mesmo problemas das 11 temporadas anteriores: A falta de títulos.
Felipão tinha um grande desafio, fazer com que o time voltasse e ser tão grande
e campeão como no século passado e a missão não poderia ter sido dada a alguém mais
competente para tal, Felipão, dono de 25 taças com clubes pelo mundo tudo, e
pelo próprio Palmeiras (Libertadores e Copa do Brasil).
Felipão vinha sendo
duramente criticado, pois já estava no Verdão á 2 anos e os torcedores não viam
evolução no trabalho - Só piorou quando o time caiu ainda nas quartas-de-final do
Paulistão para o Guarani. - Mais então veio a
redenção do Alvi-Verde, na Copa do Brasil, Felipão “fechou o grupo”, foram 11
jogos, 23 gols marcados e 12 sofridos. Campeão invicto sobre o "bi-vice" Coritiba.
Acima o 4-2-3-1 "torto" de Felipão, com Henrique (zagueiro) á frente da zaga e um volante na ponta direita para ajudar na marcação. "O time que faz história tem a cara do treinador veterano no trabalho em clubes: não é brilhante, em técnica e tática, mas reconhece suas limitações e na fibra, comunhão de propósitos que supera adversidades e estratégia baseada em contragolpes e, principalmente, na bola parada se impõe." Definiu, André Rocha.
Só que no Brasileirão, já que deu uma atenção maior a Copa do Brasil, o Palmeiras estava mal, afundado na zona do rebaixamento, então começou a luta para deixar a zona da degola, o clube não achou a mesma forma de jogar que havia levado ao titulo da Copa do Brasil . Felipão caiu, Gilson assumiu, ganhou alguns jogos, deu um respiro, mais não resistiu a péssima campanha que o time já tinha quando o mesmo assumiu. Foi rebaixado para a Serie B, perdeu jogadores, mudou de presidente. Com tudo isso, Kleina teve menos dinheiro para trabalho em 2013.
Mantido no cargo apesar
das críticas, Gilson Kleina vem realizando trabalho satisfatório com o fraco
elenco palestrino. Na reformulação que teve seu aval para contratar muitos
volantes e na instabilidade de Valdívia, que quase nunca joga, Kleina armou um
4-3-1-2 com o revezamento de volantes à frente, para armar o jogo. Mas logo os
desfalques vieram e Kleina teve que improvisar um 4-3-3 e até um 4-2-4-0 de bom
desempenho contra o Corinthians. Com elenco já fechado no primeiro semestre,
parece que o Palmeiras encontrou uma forma de atuar com Souza, Araújo, Vílson
ou Chales e Wesley num losango no meio de campo que se destaca pelos bons
chutes e pela velocidade do ex-santista. Na defesa, Juninho ganhou a vaga com
bom apoio e Ayrton já é titular. No ataque, o ex-gremista Leandro é o
artilheiro da equipe com 5 gols e muita movimentação para servir Kleber, que
ainda não convenceu com a camisa verde.
Opinião:
O que será do Palmeiras em 2013 vamos saber com o tempo, certo é que o time vem fazendo bons jogos, jogos bem interessantes, e se o time não tem bons recursos técnicos, vai na raça mesmo, na garra, no sangue na maioria das situações. O Palmeiras está longe daquele multi-campeão do século passado, só que na raça o time pode chegar longe em qualquer competição que disputar.
Abraços,
Rai Monteiro. (Contribuiu, Leonardo Fernandes de Miranda)
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