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| Foto: Aldo Carneiro. |
Depois de Alexandre Gallo, Vágner Mancini, Silas, Zé Teodoro e Jorginho, o Náutico possui o seu 6º treinador na temporada. Trata-se de Marcelo Martelotte, ex-Santa Cruz e Sport.
No tricolor, conquistou o título do Campeonato Pernambucano deste ano, ao vencer o Sport, nos dois jogos da decisão, 1x0 e 2x0, respectivamente. Em seguida, passou a ser treinador do próprio Sport, na Série B do Brasileirão, onde, apesar de um trabalho relativamente bom, foi demitido.
O contrato de Martelotte com o Timbu é apenas até o final do ano. Isso não é desmérito em relação ao seu trabalho, mas é um fator político. É de entendimento de todos que no final do ano, o clube passará por uma eleição, que decidirá a escolha do novo presidente para o biênio(2014-2015).
Passei a conhecer Marcelo Martelotte, no Santos, por volta do ano de 2010 ou 2011. Naquela ocasião, ele chegou a assumir o clube paulista no Campeonato Brasileiro, em alguns jogos, e o nome me chamou a atenção, por assemelhar-se a "martelo". Achei, a princípio, interessante. Foi apenas mais uma opção para o meu Cartola, e não passou disso.
A segunda vez em que acompanhei o novo técnico alvirrubro, foi justamente agora em 2013, quando veio ao futebol pernambucano, treinando o Santa Cruz no começo do ano, e depois o Sport.
Acabei me identificando com o estilo de trabalho dele. Demonstra ser um técnico estudioso, que gosta de observar o adversário e gosta de fazer seu trabalho seriamente. De todos os que foram contratados pelo Náutico neste ano, acredito que Martelotte seja o mais próximo do estilo de Gallo.
Infelizmente, temo que o fato dele ter sido contratado agora, dê uma carga negativa para o seu nome no Timbu, assim como aconteceu com Jorginho, Silas, etc. O time do Náutico é lanterna, está mal em termos de qualidade e também psicologicamente, possui os piores números da competição: pior ataque, pior defesa.
Digo isso, pois gostaria de ver Martelotte em 2014, para o estadual, copa do nordeste, copa do brasil e brasileiro(ao que tudo indica, B). Portanto, não queria vê-lo ter o mesmo destino dos treinadores anteriores, culpados em parte, sim, mas, acima de tudo, vítimas do próprio Náutico.
Por outro lado, quem sabe, pode ser que ele consiga, nessas últimas rodadas, criar uma alma, um sentido para esse time, assim como fez Sérgio Guedes no Sport, ano passado. Seria bastante positivo.
Vamos ver no que dá.
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