"Oh Botafogo, os seus ídolos são tantos, Didi, Garrincha, Nilton Santos, já vestiram esse manto..." |
Nascido no dia 08 de outubro de 1929, oriundo de Campos (RJ), Valdir Pereira, mais conhecido como Didi, foi, junto com Nilton Santos e Garrincha, o ídolo mais marcante da época de ouro do Botafogo.
Classe e elegância. Eram as palavras mais usadas para definir sua maestria na arte de jogar futebol. Arte na qual rendeu vários títulos e inúmeras homenagens, exaltando o seu futebol. Por sua intimidade com a bola e seu incontestável porte elegante, Didi é uma unanimidade. Um mito que enfeitiça até que não o viu jogar.
Meio campo de toques sofisticados, Valdir Pereira ficou conhecido como o criador da "folha seca", um estilo de cobrar falta que dava à bola um efeito parecido ao de uma folha caindo. Em uma cobrança de falta nesse estilo, classificou o Brasil para a Copa de 58, coma vitória de 1x0 sobre o Peru, nas eliminatórias 1957.
Gol que classificou o Brasil para a Copa de 58, contra o Peru, nas eliminatórias de 1957 |
Na Suécia, foi eleito o melhor jogador do Mundial. Foi, também, o autor do primeiro gol do Maracanã. Há quem garanta que Didi foi o inventor da paradinha na cobrança de pênalti, e não Pelé. Como jogador, passou por clubes como Fluminense, São Paulo e Real Madrid. Como técnico, seu maior êxito foi comandar a seleção Peruana na Copa de 70.
Pelo Botafogo, disputou 313 partidas, marcando 114 gols e conquistando três Cariocas, além de um Torneio Rio-São Paulo. Com a camisa da Seleção, fez 74 jogos, estufando as redes 21 vezes e ganhou duas, das três Copas do Mundo que jogou.
comentar com Facebook