Meu furacão querido...



...a torcida te agradece furacão, por mais um jogo vencido!

Apesar do começo nervoso e da pressão exercida pelo Atlético-PR, a Chapecoense conseguiu abrir o placar com uma cobrança de escanteio perfeita executada por Zezinho e cabeceio igualmente perfeito de Bruno Silva para abrir o placar.

Nesse lance entendi o verdadeiro significado da frase "saiu catando borboleta", utilizada pelos antigos narradores de futebol e ainda em uso nos dias de hoje. O goleiro do Atlético-PR saiu para interceptar a bola em sua trajetória, mas pareceu mais que saltou para pegar alguma das várias mariposas que estavam voando sobre o gramado do Índio Condá.

Ainda no primeiro tempo tivemos pelo menos mais 3 boas oportunidades de gol com Leandro e que poderiam tornar o jogo mais fácil para todos, porém faltou um toque de capricho de nosso centro avante.

Então veio a segunda etapa e o Atlético-PR se lançou ao ataque na tentativa de sufocar a equipe da casa e conseguir o empate o mais rápido possível. Foi uma grande pressão, porém o ataque atleticano não conseguia furar o bloqueio defensivo da Chapecoense.

E naquele sufoco todo eis que Zezinho, novamente ele, alçou uma bola com efeito e a mesma como que atraída pela eletricidade estática do cabelo de Camilo o localizou dentro da área e este se encarregou de arremessá-la para o fundo da rede. Era o gol do alívio, tanto dos jogadores quanto da torcida.

A partir do segundo gol foi apenas festa e a torcida conseguiu até emplacar alguns gritos de Olé!. No meio das efusivas comemorações e quase no apagar das luzes, eis que Neném o Mito fez lindo passe para Ednei e este serviu Leandro, de bandeja, para marcar o terceiro gol e pedir a conta.

O grupo todo está de parabéns, voltaram a jogar bem e ter tranquilidade para definir a partida dentro de casa. Apenas Danilo me pareceu um pouco perdido no primeiro tempo, mas com o decorrer da partida encontrou novamente o tempo da bola.

Mais uma vez a torcida fez a sua parte, jogou junto e voltamos a ter força dentro do Índio Condá, fazendo os adversários tremerem e nossos jogadores correrem ainda mais para vencer a partida.

Parabéns também a Jorginho (o técnico sem medo) por organizar o time de forma ofensiva e orientado sempre para o ataque, mas sem correr riscos na defesa. Com ele vários jogadores estão rendendo muito mais do que vinham apresentando como que com uma injeção de ânimo em todos.

A nossa credencial para permanecer na Série A serão as vitórias dento de casa e agora restam apenas 5. No sábado será o reencontro com Dal Pozzo e desta vez do lado adversário, comandando o Criciúma. É um jogo a ser encarado como o divisor de águas e aquele que irá consolidar o trabalho de permanência, é mais uma final de Copa do Mundo e o torcedor deverá lotar o Índio Condá para abater o esquálido e já combalido Tigre.

Que o Espírito de Condá esteja conosco!

Foto: www.chapemultimidia.com.br

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Autor: Unknown

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