Pois é, cadê? (Foto: Coritiba/Divulgação) |
O
Coritiba recebeu na noite desta quarta-feira (24), o líder Cruzeiro no Couto Pereira. E,
sim, perdeu por 2 a 1 e se afundou mais um pouquinho na zona de rebaixamento.
Parece um texto repetido, mas (infelizmente) não é.
O
resultado da partida foi o provável, visto a diferença arrasadora das equipes no
futebol apresentado e, consequentemente na tabela. Porém, o torcedor sempre
espera que algo aconteça e prove que nem sempre a lógica vence o jogo. Contra o
São Paulo foi assim e deu certo. Mas... ah, sempre o mas...
Contra
Raposa a equipe fez uma atuação ruim no primeiro tempo. Germano provocou um pênalti
infantil já aos cinco minutos, Vanderlei até acertou o canto, mas a bola
rasteira acabou entrando. Tempo vai, tempo vem e o Coxa sendo pressionado, bem
marcado e tropeçando naquelas deficiências de sempre, viu o Cruzeiro chegar ao
segundo gol aos 38 minutos, com Everton Ribeiro.
Na
etapa complementar, o alviverde voltou melhor, arrisco dizer até com mais
vontade de lutar. Deixando de lado o desnorteamento com a derrota e Germano que
foi substituído por Martinuccio, o time buscava atacar mais e a quebrar a
eficaz marcação do adversário.
Até
que aos 16 minutos uma falta acontece e Alex chama a responsabilidade para si,. As melhores oportunidades vinham acontecendo de bola parada e foi por ela que o gol saiu,
passando pela cabeça de Zé Love e indo parar no pé de Martinuccio, que mandou
uma bomba sem chance de defesa para Fábio. A torcida inflamou e inundou o Couto
de apoio. O Coxa tentou, errou, se defendeu, foi defendido e sofreu um pênalti
que o juizão não marcou. E assim, no apito final o placar era de 2 a 1 para o
time cruzeirense.
Se
há uma semana comemorávamos a saída da degola, hoje precisamos encarar de novo
a dura rotina de torcer contra adversários diretos para não descer ainda mais
na tabela. É desanimador ver as coisas darem um passo para frente e três para
trás, aguentar piadinhas e pensar que os problemas parecem só crescer,
afundando o Coritiba no campeonato, na autoestima e na paciência.
De
nada adianta dissertar (e dá para ver que disserto bastante) sobre alguns erros
de Marquinhos Santos na escalação, das lesões, do presidente, de jogador X, Y
ou Z. Tudo parece se repetir em 2014, criando um círculo vicioso cansativo e ao
qual nunca vamos nos acostumar (nem devemos).
Nosso
próximo desafio é contra o atual vice-líder, fora de casa (ou seja, nem a
tabela ajuda), no domingo (28). Até lá, o alviverde amarga a já conhecida 18ª
colocação, torcendo para não terminar ainda mais embaixo, dependendo dos
resultados que fecham a rodada.
As
situações se repetem e o apelo também: reage Coxa, mas reage logo!
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