A síndrome dos minutos finais

Mais uma derrota da Lusa desta vez frente ao Santa

O maior sonho de um torcedor da Portuguesa, talvez seja que os jogos de futebol não possuam 2 tempos de 45 minutos. Talvez apenas o 1° tempo. O 2° poderia terminar aos 40. È impressionante como as maiores emoções de um jogo da Lusa estejam reservadas para o fim.

Emoções estas, que quase sempre se traduzem em tristeza, revolta e perplexidade para a tão sofrida massa rubro verde. A sala de trófeus lusitana poderia estar mais recheada, se os jogos tivessem 5 minutos a menos e os acréscimos fossem extintos. Tomar gols nessas circunstâncias já se tornou comum.

Só nesta série B já foram mais de 10 jogos decididos no frigir dos ovos, inclusive o de ontem contra o Santa Cruz. Um jogo que se manteve morno durante quase sua totalidade. O Santa tomando as rédeas da partida por jogar dentro de casa com o apoio de sua imensa torcida, e a Lusa se defendendo até que de forma consistente , tentando algo nos contra golpes, puxados talvez pelo único jogador lúcido do time, o garoto Gabriel Xavier.

Entrentanto as limitações dos 2 times levavam a crer que o resultado se manteria em um justo 0 x 0. Houveram pouquissimas chances de gol para ambos os lados.

Mas como de costume, aos 41 minutos do 2° tempo, cruzamento na área da Lusa, falha da zaga, e o centroavante Léo Gamalho, Léo Ramalho, Zé Ramalho, o que quer que seja, subiu de forma desengonçada e abriu o placar a favor do time pernambucano. Aí não havia tempo para mais nada.

Outro balde de água fria nas pretensões lusitanas, que precisa desesperadamente pontuar dentro da competição.Hoje a distância para o 1 time fora da zona de rebaixamento é de 8 pontos. Situação extremamente preocupante. Os dois próximos compromissos são dentro do Canindé. Obrigação de vitória. E que essas venham sem sustos.

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Autor: Unknown

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