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| (Foto: Ivan Storti/ LANCE!Press) |
Se eu que fiquei em casa e decidi ver esse jogo ao invés dos meninos na Copinha fiquei puto, imagine quem aceitou as condições absurdas do Audax e seus ingressos a preço de final de Libertadores. Sorte do Santos que o Jubal decidiu não deixar tão ruim assim a terça-feira.
Time todo remendado, escalação que nem em várzea se vê, Bruno Peres, Thiago de meia centralizado, Cicinho de atacante aberto na direita, Bruno Peres, 60 pilas o ingresso mais barato, Bruno Peres, jogo da Copinha que realmente valia algo, Bruno Peres. São tantos motivos para os poucos mais de 2 mil presentes no Pacaembu se arrependerem de não terem ficado em casa nessa terça-feira. E se não fosse o gol achado no apagar das luzes o Audax, que não ganhou o jogo porque não quis, teria saído com três pontos. Deus abençoe Jubal por ter evitado um vexame maior.
Cara, eu ainda não tenho palavras para explicar a escalação e muito menos o que (não) jogou esse time. Um bando em campo. Parecia que o Audax tinha quatro ou cinco jogadores a mais que a gente. E meio campo? Não existiu em momento algum. Tá, tudo bem que os quatro jogadores (Arouca, Alison, Cícero e Montillo) que têm vantagem na briga por três vagas no setor estavam fora, mas mesmo assim. No ataque, Gabigol em noite pouco inspirada (apesar da bola não chegar), Geuvânio que pelo que vi não conseguiria driblar nem uma meretriz aposentada e sifilítica com a perna esquerda amputada e Cicinho totalmente fora de sua posição. Na primeira linha, todos, sem exceção, todos mal. E para quem estava com saudades de 2013, sim, Aranha fechou o gol e de novo foi melhor em campo.
Cheio de problemas, Oswaldo fez o que deu para fazer e escalou um catado. O alvinegro foi a campo no Pacaembu mais vazio que em festas de homenagem aos grandes momentos de Gerson Magrão como jogador do Santos com: Aranha; Bruno Peres (!), Gustavo Henrique, Jubal, Mena; Alan Santos, Leandrinho, Thiago Ribeiro; Cicinho, Geuvânio, Gabriel. Já o Audax foi com Felipe Alves; André Castro, Diego, Francis, Camacho; Velicka, (tchereretchetche tchereretchetche)Tche Tche, Nadson, Rafinha; Nenê Bonilha, Caion. Impossível olhar essa escalação do Santos e pensar que dará em algo bom. E pasmem, não deu.
O jogo? Então, o jogo foi o seguinte: Começou e em dois minutos o goleiro do Audax deu duas amostras de que queria porque queria entregar o jogo. O Santos aproveitou? Claro que não. Preferiu marcar mal para cacete e deixar o Caion umas quatro vezes (eu contei quatro, me perdoem se foram mais) em vinte minutos. Ele aproveitou duas, sorte que em uma ele estava mais avançado que o Rogério Ceni em pênalti do Alexandre Pato. Na outra, ele estava em posição legal e, com Jubal dormindo, cabeceou no canto de Aranha para abrir o placar aos 13. Pensa que o Santos acordou e saiu pro jogo? Não, o Audax botou o peixe tão na roda mas tão na roda que só faltou uma camisa azul e grená. Mas beleza, o time dos caras cansou de perder gol, o Santos criou exatas zero chances de empatar e fomos pro intervalo com apenas 1x0 para o time de Osasco.
No intervalo, Leandrinho seguiu sua sequência de sair no intervalo sentindo alguma lesão e agora bate Kyle Korver do Atlanta Hawks, que tem 109 jogos seguidos com pelo menos uma cesta de três, e agora tem a atual maior sequência de qualquer coisa no Mundo. Victor Andrade, o Balotelli que faz gols sem ser de pênalti, entrou em seu lugar e adivinha o que adiantou? Exatamente, nada. O Audax continuou com seu jogo barcelonesco e dominou o Santos como se fosse a sua putinha praiana e o peixe sem reação. E enquanto isso o Santinhos mesmo sem seu artilheiro Diego - que entraria no jogo dos profissionais para fazer sua estreia - enfiava 3x0 no Atlético-MG fora o baile em Barueri. Mas voltando ao que interessa (nem tanto, mas interessa): Já passávamos dos 30 do segundo tempo e o Audax seguia dando um banho no Santos, era vergonhoso. E quando eu decido desligar a TV e ir nas redes sociais xingar o time como todo bom torcedor, o empate veio. Aos 41, a primeira finalização no gol de Felipe Alves e foi fatal. Cobrança de escanteio do 10 e capitão da noite Thiago Ribeiro e Jubal testa firme para diminuir um pouco a vergonha. E dá-lhe banana de Oswaldo para a torcida.
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| (Foto:Rodrigo Capote/UOL) |
Agora o Santos faz sua primeira viagem ao interior para enfrentar o Ituano no Novelli Junior no domingo (26) ainda sem Damião e agora também sem Montillo, negociado com o Shandong Luneng. Santos pode contar com as voltas de Arouca, Alison e Cícero para o jogo contra o time de Itu.
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