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| Imagem do jogo entre São Paulo e Oeste. |
Até aqui, o Oeste vem fazendo uma campanha dentro do esperado no Paulistão 2014: uma vitória em casa contra a Penapolense, um empate fora de casa com o Sorocaba e uma derrota para uma equipe grande, o São Paulo. Apesar do desejo de ter vencido mais jogos, os quatro pontos somados estão dentro do planejamento da equipe, já que os itapolitanos estavam cientes das dificuldades que seriam encontradas.
No primeiro jogo, o Rubrão fez uma boa partida; com forte marcação não sofreu gol e com precisão concluiu com Jheimy uma das chances criadas.
No segundo jogo, mais um resultado previsto. Com Lelê no lugar de Marcos Paraná, a equipe foi melhor no primeiro tempo e sofreu na segunda etapa. Lima (zagueiro do Atlético Sorocaba) foi protagonista absoluto, falhando e possibilitando o gol do Oeste e depois se redimindo ao empatar o jogo.
Já na terceira rodada, os itapolitanos conheceram sua primeira derrota. Normal. O Oeste jamais venceu uma equipe grande de São Paulo em partidas oficiais. O único triunfo foi contra o Palmeiras em partida amistosa realizada em 2004, quando os rubro-negros venceram por 2 a 1. Contra o São Paulo no último domingo, a equipe de Itápolis fez um péssimo primeiro tempo e só reagiu na parte final da segunda etapa, quando diminuiu o placar para 2 a 1, gol de Bruno Nunes, e ainda chegou perto do empate.
Quais as expectativas? O Oeste está em um grupo equilibrado. O Palmeiras certamente se classificará, provavelmente em primeiro. Então os oestinos brigarão pela segunda vaga, especialmente com Bragantino e Mogi Mirim, já que vejo o Rio Claro como o mais fraco dos quatro. Enxergo a hipótese de rebaixamento como remotíssima, a não ser que o Oeste "queime minha língua" e faça uma campanha aquém do esperado.
O elenco tem limitações sim, não nego, mas outras equipes ainda estão em desvantagem ao serem comparadas com os itapolitanos. E o Oeste tem a vantagem do entrosamento resultante do mantimento da base da equipe que disputou a Série B de 2013 e também a tradicional garra conhecida pelos itapolitanos, o que certamente faz os torcedores de Itápolis sonharem com um bom campeonato.
Autor: Renan Gouvea
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