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CT do Náutico. Foto: Gabriela Máxima |
Na Arena Pernambuco, o Náutico já enfrentou diversas grandes equipes do
futebol brasileiro. Em meio à péssima campanha na temporada, uma observação importante: os visitantes
não justificam mais os resultados através da questão do gramado, independentemente de
vitória, empate ou derrota, diferente do que acontecia nos Aflitos, de forma
constante.
O excelente gramado da Arena PE mostra que o estado sempre teve
condições de ter um campo de qualidade, no nível que exige o futebol
digno. Nosso solo não é deficiente.
A grama, por onde pisarão grandes astros do futebol mundial, durante a Copa do
Mundo, em Pernambuco, não foi transportada do exterior ou mesmo de outra região brasileira diretamente para a Arena. Antes de se tornar o atual tapete verde do novo estádio, ela foi escolhida para ser plantada e crescer no CT do Náutico.
Mesmo hipoteticamente excluindo-se o exemplo da bermuda tifway 419(grama da Arena, cultivada no CT), o próprio CT alvirrubro(Wilson Campos) possui historicamente campos de treino com gramas infinitamente superiores, em qualidade, a
muitos estádios de PE.
O que falta é empenho, vontade, investimento dos dirigentes dos clubes
locais e uma visão mais a longo prazo por parte da federação pernambucana de
futebol, para mudar a péssima situação dos gramados do interior ou, pelo menos, para começar, dos clubes que disputam a Série A-1 estadual.
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