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| Nelson Perez/Fluminense F.C |
Quase 30 mil tricolores foram ao Estádio Mário Filho neste sábado para assistir o Flu jogar. Sofreram na maioria do tempo, mas saíram aliviados pelo resultado positivo. Com a vitória, o Flu ganhou duas posições e ocupa agora a péssima décima quarta colocação, mas para o atual momento, é um recomeço.
No primeiro tempo, muito apoio da torcida e pouca retribuição em campo. O time eficiente da partida contra o Atlético-MG se mostrou nervoso hoje. Foi o Bahia que teve as melhores oportunidades, sendo três com intenso perigo. William Bárbio e Wallyson eram as válvulas de escape do time baiano, mas a melhor chance foi desperdiçada por Fernandão, cara a cara com Cavalieri.
O melhor do Fluminense foi mesmo a vontade nas divididas. Os primeiros 45 minutos se foram com o placar igual ao apito inicial do árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro.
Na segunda etapa, Luxemburgo tirou (FA) Marcos Jr., que começou jogando por conta da suspensão de Rhayner, expulso contra o Atlético. Em seu lugar, entrou outro garoto: Biro-Biro. E quis o destino que o menino decidisse a partida. Mas isso é mais pra frente...
O Flu voltou melhor e fechou os espaços do Bahia, que não foi nem de longe a equipe perigosa do primeiro tempo. Marcando pressão, mas sem conseguir lances verdadeiramente contundentes, Luxa trocou Samuel por Sóbis e fechou assim as três substituições, já que Felipe entrou no lugar de Willian ainda no intervalo. E apesar de não ter participado do lance do gol, foi depois da entrada de Sóbis que o Flu fez seu gol.
Nos meados do segundo tempo, o desespero da torcida por uma vitória ficou de lado para entrar em cena a explosão do alívio. Após falta sofrida na intermediária, Felipe cobrou rápido e surpreendeu Marcelo Lomba, que espalmou para dentro da área, encontrando Biro-Biro, que colocou para o gol. 1x0.
Dois jogadores que entraram no segundo tempo decidiram. Ponto para quem? Sim, esse aí que você pensou e que estava questionando desde o jogo com o Santos. Errou de forma grotesca contra São Paulo e Goiás, podemos dizer que esses erros contribuíram 50% com ambas as derrotas, mas que hoje foi perfeito. Já havia sido contra o "Galo", mas Ronaldinho tratou de estragar aquela que foi nossa melhor partida desde que Luxemburgo assumiu.
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| Nelson Perez/Fluminense F.C |
O placar não mudou e o Flu venceu. Ainda bem. Foi suado, brigado. Briga é uma boa palavra, inclusive, para comparar a equipe que entrou em campo contra o Santos e a que jogou quarta e hoje. No sábado passado, preguiça e falta de caráter tomaram os jogadores do Fluminense e em um passe de mágica, o time voltou a brigar. Coincidemente, ou não, na semana que a diretoria pagou um mês de salário atrasado e fez um acordo para os outros dois meses, a equipe voltou a jogar. Longe de ser aquele time campeão brasileiro, mas que na quarta apanhou mais do que mulher de bandido e hoje botou o pé nas divididas, deu carrinho para evitar lances perigosos.
Os destaques foram obviamente Biro Biro e Felipe. Participaram do lance do gol e foram bem. Outro, esse jogou demais: Rafinha. Saiu da base, Xerém puro e demonstrava a cada lance o quanto respeita e admira a camisa que veste. Em compensação, temos o pior lateral direito do mundo. Já conseguiu se igualar ao Rissut. Volta, Mariano! (Não creio em ida para o rival rubro negro)
Nosso próximo compromisso é na quarta-feira, às 20h30, contra a sensação do campeonato, o Atlético-PR. Lá no Paraná. Difícil é pouco, hein? Mas vamos para vencer. Pelo menos o torcedor.
Saudações tricolores.
Autor: Clayton Mello
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