Azulzinho, Santos cresce com mudanças e bate Goiás na Vila

Thiago Ribeiro apontando para o rapaz da Nike que fez essa camisa
 (Foto: Léo Pinheiro / Agência Estado)
Um primeiro horrível. Um primeiro tempo digno de Série D com massagista do Santos salvando a bola em cima da linha no último minuto do jogo. Jogo digno do novo uniforme nº 3 na cor azul marinho. Digno de Everton Costa vestir a 11 que há 4 meses atrás era de um menino conhecido como Neymar. De Durval e Dracena ainda jogarem bola. Pelo menos ganhamos.

Jogo começou normal como todo jogo na Vila Belmiro onde o time de branco pressiona o adversário e impõe o ritmo de jogo. Até o time de azul começar a errar toneladas de passes na defesa. Foi aí que eu lembrei que o Santos estreava a camisa azul na noite de sábado e o Goiás peitava a sua camisa branca, realçando a saliência abdominal do artilheiro Walter. Walter que, obviamente em falha de Dracena, deu a primeira finalização perigosa do jogo para o voo de Aranha e algumas frações de segundos de cagaço dos torcedores santistas ao ver a bola defendida por Aranha tomar direção para o meio do gol e quase cair dentro da meta. E o Santos não criava. Alguns minutos depois, Renan Oliveira com mais um chute de fora da área para mais um voo de Aranha, agora defesa segura mandando para o escanteio. E o Santos não criava. E o Goiás chegou de novo, com cabeçada fraca de Walter nas mãos do arqueiro de oito braços da Vila. E o Santos criou. No último lance do primeiro tempo, Cícero em cobrança de falta obrigou Renan a buscar a bola e mandar para escanteio. Ah, e eu falei que o Pedro Castro foi titular com a 10? Não? Tem um motivo para isso.

Na volta para o segundo tempo consertou a burrice e sacou Everton Costa e Pedro Castro. Em seus lugares apareceram o estreante Renato Abreu e Giva, o popular Givan Persie ou Givanistelrooy. E com quatro minutos, a prova que Claudinei cagou na escalação. Contra ataque armado de Renato para Cícero, que lança Giva, que acha Thiago Ribeiro sozinho na área para abrir o placar.

Giva abraça Thiago Ribeiro após lindo passe para o gol do 9 (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
Após o gol, o Goiás pressionou em busca do empate, mas parou em Aranha e por duas vezes na trave, em finalizações de Renan Oliveira e Rodrigo, a segunda quando o zagueiro já estava em posição irregular. Após a entrada de Alan Santos na vaga de Leandrinho, outro sumidaço, só o Santos atacou nos espaços que dava a defesa esmeraldinha. E por duas vezes quase matou o jogo de vez. A primeira com Giva, que tinha Emerson Palmieri mais livre que o goleiro Bruno daqui a uns 50 anos, mas preferiu driblar o goleiro e errou. E a outra com paulada de Cícero de fora, forçando Renan a defesa milagrosa. E terminou assim, 1 a 0 com primeiro tempo de Série D e com segundo tempo de time de gente.

O Santos agora tem uma maratona. Pega o Inter em Novo Hamburgo terça feira, vai ao Maracanã quinta para pegar o Flamengo e retorna ao Urbano Caldeira para enfrentar o Botafogo no domingo.

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Autor: Unknown

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