Fluminense e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional

                                                      (Foto Reprodução/Fonte: Google)
O assunto mais comentado esta semana na imprensa e redes sociais foi a entrevista do presidente do Fluminense concedida à Rádio Globo. Na entrevista, Peter detona os procuradores da PGFN por falta de isonomia nas tratativas para negociação das dívidas do clube. Peter afirmou que estava com o acordo aprovado e que num piscar de olhos a Procuradoria recuou e não aceitou o acordo. A maioria da torcida apoia o presidente e eu estou inserido nessa defesa. Alguns acharam que foi exagerado e por desespero e destempero "inventou" toda essa história.

Até que me prove o contrário, acredito no Peter. Primeiro, por se tratar de um conceituado advogado e conhecer os caminhos da Lei. Ele não seria ingênuo a ponto de jogar tudo isso no ventilador sem base. Peter vem fazendo um trabalho administrativo sensacional dentro do Fluminense. Aprovou o sócio futebol, conseguiu o terreno para construção do CT, voltou ao Ato Trabalhista e vinha pagando, em dia, todos os impostos desde que assumiu o clube. São fatos que me fazem acreditar e apoiar o presidente. Tem seus erros? Tem, como em toda administração, mas isso é assunto pra outra coluna. Após a entrevista, muitas informações foram aparecendo e algumas delas me levam a crer que houve sim um rigor com o Fluminense que não vimos com o acordo feito pelo rival Flamengo.

E a entrevista com o tal procurador Agostinho (mais parecia o Agostinho Carrara do que um procurador) foi o que eu precisava pra apoiar ainda mais o presidente. Segue parte da entrevista patética do tal procurador:

"Até o final do ano passado, não foram feitas quaisquer exclusões com fundamento em eventuais inadimplências. A razão é que inexistia ferramenta de informática no controle do parcelamento da Timemania." - Sinceramente, isso parece brincadeira de criança. Então a PGFN não sabia quantas parcelas e o valor da dívida dos clubes? O sistema só foi implantado no momento do Flu atrasar suas parcelas?

"O clube, ainda, recusou-se a apresentar os contratos firmados com a dada e importante empresa, limitando-se a informar que a referida empresa não era mera patrocinadora do clube." - Tanto interesse na nossa parceria com a Unimed, né seu Agostinho. Fechar acordo com o Flamengo com maior tempo de pagamento da dívida para que o clube pudesse ser patrocinado por empresa pública é legal. Pode isso, Arnaldo?

Acho que o assunto já foi debatido o suficiente para que todos possam tirar suas conclusões. A minha opinião é que dívida tem que ser paga sim, mas está claro que falta boa vontade por parte da Procuradoria com um contribuinte que está querendo resolver a questão. E depois disso tudo, só restou ao Fluminense entrar na justiça e não tenho dúvidas que o clube fundamentará muito bem sua defesa no caso.

Infelizmente, o futebol está em segundo plano. Torcida comemora CND´s com mais entusiasmo que um gol num jogo importante. Perde o futebol, perde o torcedor, perde o clube, perde a PGFN.

SAUDAÇÕES SEMPRE TRICOLORES!

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Autor: Unknown

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