O Cruzeiro voltou ao cenário nacional com um ótimo futebol, funcional tática e tecnicamente. E também, cutucado pelo título da América de seu arquirrival. O último grande ano, com títulos, do Cruzeiro foi em 2003 quando ganhou o Brasileirão e a Copa do Brasil. Já em 2009 e 2010 o Cruzeiro ficou entre os quatro do campeonato Nacional brigando por título até o fim, também em 2009 o time foi até a final da Libertadores e ficou muito próximo do título. Só que os dois últimos anos foram ruins para o torcedor Cruzeirense, em 2011 o time escapou do rebaixamento na última rodada e em 2012 caiu nas quartas-de-final da Copa do Brasil para um time de Serie B e ficou em sétimo no campeonato Brasileiro, péssimas campanhas.
A chegada de Marcelo Oliveira, vindo bons trabalhos no Coritiba, agregou muito ao Cruzeiro, bons jogadores também foram contratados e em um trabalho firme e duradouro o time foi encontrado. Hoje o Cruzeiro tem sua base, segundo colocado no Brasileirão e invicto em casa, 62% de aproveitamento, melhor ataque da competição. Além da boa campanha na Copa do Brasil.
Fase iluminada dos contestados Luan, Nilton, Souza, Egídio e Bruno Rodrigo, ótimo aproveitamento de Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Fábio, gratas surpresas como Vinicius Araújo e Mayke, além das últimas contratações: Willian e Julio Baptista. Elenco recheado de bons e ótimos jogadores, tudo que um clube precisa para despontar no Brasileirão.
Elenco esse que tem um bom reserva para cada posição, ou até dois, necessário demais para duas longas competições como Brasileirão e Copa do Brasil (primeiro titular/segundo reserva): Fábio/Rafael; Mayke/Ceará, Dedé/Léo, B.Rodrigo/Victorino, Egídio/Everton, Nilton/L.Guerreiro, Souza/Tinga ou Henrique, E.Ribeiro/Elber, R.Goulart/Julio Baptista ou Martinuccio, Willian/Luan ou Dagoberto e Borges/Vinicius Araújo ou Anselmo Ramon.
Taticamente o Cruzeiro se distribui no 4-2-3-1, o esquema da moda e funcional demais com as características dos jogadores, o trio ofensivo sem movimenta constantemente e chega com muita gente dentro da área, o problema desse quarteto ofensivo é a falta de recomposição de Everton Ribeiro e Willian nas alas, deixando os volantes por ora sobrecarregados, já que os laterais tem presença constante no ataque. Apenas quando Luan joga esse cenário muda, o jogador é muito útil taticamente e por isso muitas vezes é titular. Caso onde a tática compensa a técnica. Contudo as perspectivas do Cruzeiro são muito boas para a temporada, o time está forte na briga pelos dois maiores títulos do país.
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Movimentação ofensiva com mudança de posição entra R.Goulart e E.Ribeiro o segundo gol do Cruzeiro (Foto: Reprodução) |
Abraços,
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